Notícia
Goldman Sachs, Citigroup e BofA divulgam quedas de quase 50% no lucro até março
Três dos maiores bancos de Wall Street apresentaram uma queda esperada nos lucros relativos ao primeiro trimestre deste ano. Contudo, os números foram abaixo do esperado pelos analistas. Em todos eles, destaca-se pela positiva o segmento de "trading".
Depois de ontem o JPMorgan e o Wells Fargo terem dado o pontapé de saída na nova temporada de resultados, hoje foi a vez de Goldman Sachs, Citigroup e Bank of America terem divulgado os números relativos aos primeiros três meses deste ano, mas com o mesmo desfecho dos pares: quedas acentuadas nos lucros.
O Goldman Sachs reportou uma queda homóloga de 46% no lucro líquido para os 3,11 dólares por ação, contra os 3,25 dólares por ação estimados, e receitas de 8,74 mil milhões de dólares.
Contudo, à imagem do sucedido ontem com o JPMorgan, o banco norte-americano divulgou também o maior volume de receitas relacionadas com o segmento de "trading" de obrigações dos últimos cinco anos (2,97 mil milhões de dólares).
À imagem do Goldman Sachs, também o Bank of America (BofA) publicou uma queda de 45% nos lucros relativos ao primeiro trimestre deste ano, para os 4,01 mil milhões de dólares ou 40 cêntimos por ação, que compara com os 46 cêntimos aguardamos pelos analistas.
O banco explicou a queda com recurso ao aumento de reservas no valor de 3,6 mil milhões de dólares para acautelar possíveis incumprimentos no pagamento de empréstimos devido ao coronavírus.
Também no segmento de "trading" o BofA mostrou números positivos com um aumento de receitas para os 4,4 mil milhões de dólares, o que representa um acréscimo de 500 milhões de dólares face ao esperado pelos analistas.
O Citigroup foi o último dos três a apresentar números, mas o desfecho foi semelhante, com o banco norte-americano a reportar uma redução de 46% no lucro líquido para os 2,51 mil milhões de dólares.
Ao nível de receitas o banco anunciou uma subida de 12% para os 20,7 mil milhões de dólares, suportados pelo segmento de "trading" que faturou 6 mil milhões de dólares, acima dos cerca de 5 mil milhões de dólares estimados pelos analistas.
O Goldman Sachs reportou uma queda homóloga de 46% no lucro líquido para os 3,11 dólares por ação, contra os 3,25 dólares por ação estimados, e receitas de 8,74 mil milhões de dólares.
À imagem do Goldman Sachs, também o Bank of America (BofA) publicou uma queda de 45% nos lucros relativos ao primeiro trimestre deste ano, para os 4,01 mil milhões de dólares ou 40 cêntimos por ação, que compara com os 46 cêntimos aguardamos pelos analistas.
O banco explicou a queda com recurso ao aumento de reservas no valor de 3,6 mil milhões de dólares para acautelar possíveis incumprimentos no pagamento de empréstimos devido ao coronavírus.
Também no segmento de "trading" o BofA mostrou números positivos com um aumento de receitas para os 4,4 mil milhões de dólares, o que representa um acréscimo de 500 milhões de dólares face ao esperado pelos analistas.
O Citigroup foi o último dos três a apresentar números, mas o desfecho foi semelhante, com o banco norte-americano a reportar uma redução de 46% no lucro líquido para os 2,51 mil milhões de dólares.
Ao nível de receitas o banco anunciou uma subida de 12% para os 20,7 mil milhões de dólares, suportados pelo segmento de "trading" que faturou 6 mil milhões de dólares, acima dos cerca de 5 mil milhões de dólares estimados pelos analistas.