Notícia
Lucro do JPMorgan cai 69% no primeiro trimestre. Wells Fargo acompanha quebra
O lucro líquido dos dois bancos norte-americanos teve uma queda homóloga de mais de dois terços, provocada pelo impacto do coronavírus. Ambos tiveram de aumentar as reservas para acautelarem potenciais incumprimentos no pagamento dos empréstimos.
14 de Abril de 2020 às 13:28
O norte-americano JPMorgan Chase reportou uma queda homóloga de 69% no seu lucro líquido do primeiro trimestre deste ano para os 2,87 mil milhões de dólares, segundo o documento revelado pelo banco.
Os números ficaram muito aquém do esperado pelos analistas, que já previam uma redução para 1,84 dólares por ação, segundo a Reuters. O valor total caiu para os 78 cêntimos, perfazendo um total de 2,87 mil milhões de dólares. No mesmo período do ano passado, o lucro tinha-se fixado nos 9,18 mil milhões de dólares.
Apesar desta queda acentuada no lucro líquido, a diminuição das receitas foi muito mais ténue (-3% em termos homólogos) para os 29,07 mil milhões de dólares.
O banco anunciou que a queda nos ganhos foi causada maioritariamente por uma adição de 6,8 mil milhões de dólares às suas reservas de crédito, que indica que a administração antevê um aumento dos incumprimentos de pagamentos de empréstimos para o setor da energia, imobiliário e empréstimo para o retalho nas suas operações comerciais.
Para além do impacto do coronavírus e da guerra nos preços do petróleo, o banco anunciou que o lucro dos primeiros três meses deste ano foi pressionado ainda por uma redução de 951 milhões de dólares no seu banco de investimento.
A pandemia causou um rombo no lucro em três das quatro principais segmentos do banco. A divisão de "trading" conseguiu, contudo, bater num recorde histórico em termos de lucro, que subiu 32% em termos homólogos entre janeiro e março deste ano para os 7,2 mil milhões de dólares. Só o "trading" de obrigações lucrou 5 mil milhões de dólares, enquanto que a negociação de ações rendeu 2,2 mil milhões ao banco.
Para além do JPMorgan, também o banco Wells Fargo apresentou hoje os resultados referentes ao primeiro trimestre deste ano. O banco norte-americano reportou uma queda para os 42 milhões de dólares, o que compara com os 5,51 mil milhões de dólares divulgados no mesmo período do ano passado.
Este valor representa lucros de 1 cêntimo por ação, muito abaixo dos 33 cêntimos por ação estimados pelos analistas e dos 1,20 dólares por ação reportados nos primeiro três meses de 2019.
Os números ficaram muito aquém do esperado pelos analistas, que já previam uma redução para 1,84 dólares por ação, segundo a Reuters. O valor total caiu para os 78 cêntimos, perfazendo um total de 2,87 mil milhões de dólares. No mesmo período do ano passado, o lucro tinha-se fixado nos 9,18 mil milhões de dólares.
O banco anunciou que a queda nos ganhos foi causada maioritariamente por uma adição de 6,8 mil milhões de dólares às suas reservas de crédito, que indica que a administração antevê um aumento dos incumprimentos de pagamentos de empréstimos para o setor da energia, imobiliário e empréstimo para o retalho nas suas operações comerciais.
Para além do impacto do coronavírus e da guerra nos preços do petróleo, o banco anunciou que o lucro dos primeiros três meses deste ano foi pressionado ainda por uma redução de 951 milhões de dólares no seu banco de investimento.
A pandemia causou um rombo no lucro em três das quatro principais segmentos do banco. A divisão de "trading" conseguiu, contudo, bater num recorde histórico em termos de lucro, que subiu 32% em termos homólogos entre janeiro e março deste ano para os 7,2 mil milhões de dólares. Só o "trading" de obrigações lucrou 5 mil milhões de dólares, enquanto que a negociação de ações rendeu 2,2 mil milhões ao banco.
Para além do JPMorgan, também o banco Wells Fargo apresentou hoje os resultados referentes ao primeiro trimestre deste ano. O banco norte-americano reportou uma queda para os 42 milhões de dólares, o que compara com os 5,51 mil milhões de dólares divulgados no mesmo período do ano passado.
Este valor representa lucros de 1 cêntimo por ação, muito abaixo dos 33 cêntimos por ação estimados pelos analistas e dos 1,20 dólares por ação reportados nos primeiro três meses de 2019.