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Finanças: BCE não vetou nem nomes, nem plano do Governo para a Caixa

O Ministério das Finanças lamenta divulgação de cartas entre entidade europeias e CGD, e garante que nem BCE, nem Comissão vetaram qualquer proposta do Governo quer para a administração, quer para o plano de recapitalização.

Sara Matos
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Nem veto aos nomes na administração, nem pedido de plano alternativo para a Caixa. BCE e Comissão Europeia não se opuseram ao Governo em qualquer das frentes, garante fonte oficial do Ministério das Finanças, que acrescenta que BCE e Comissão Europeia têm "apoiado o trabalho" que tem vindo a ser feito e que "as conversações têm evoluído de forma construtiva". A mesma fonte lamenta ainda "a divulgação de cartas entre as instituição europeias e a CGD, o que não contribuiu para a resolução" dos problemas do banco.

"A referida carta foi enviada pelo BCE, no passado dia 8 de Junho, à administração da Caixa Geral de Depósitos que da mesma deu conhecimento ao Ministério das Finanças", explica fonte oficial ao Negócios, referindo-se  a uma carta citada ontem à noite por Luís Marques Mendes, ex-líder do PSD e comentador, no seu espaço de comentário na SIC. O teor da carta já havia sido noticiado pelo Negócios

"Como é do conhecimento público, o Governo encontra-se, enquanto accionista, a avaliar e a discutir com as entidades europeias a substituição do conselho de administração da CGD e o seu plano de capitalização", diz a mesma fonte, que acrescenta uma garantia "Estas conversações têm evoluído de forma construtiva,  tanto o BCE quanto a Comissão têm apoiado o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido, não tendo havido qualquer veto às propostas apresentadas pelo Governo, designadamente veto a nomes propostos", afiança, acrescentando ainda que também não  houve "qualquer exigência ou apresentação de um plano alternativo".

O Ministério das Finanças reafirma que o valor da capitalização do banco público - poderá rondar os 4 a 5 mil milhões de euros - só "será apurado após a entrada em funções da nova administração, sustentado na  auditoria já anunciada pelo Governo e em função das negociações em curso".

Mário Centeno faz ainda saber pelos serviços do seu ministério que considera que "a divulgação de cartas entre entidades europeias e a CGD não contribui de forma positiva para a resolução de questões que são determinantes para o futuro da CGD", um lamento quanto à informação avançada por Luís Marques Mendes.

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