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Faria de Oliveira: "Facilitaria muito uma solução europeia" para o malparado da banca
Faria de Oliveira acredita que "uma solução europeia facilitaria muito" a resolução do problema do crédito malparado da banca. O presidente da APB defende que "é muito importante fazer a securitização do malparado". Mas apela à adopção de medidas para acelerar processos de insolvência".
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"Uma solução europeia facilitaria muito" a resolução do problema do crédito malparado da banca, defendeu o presidente da Associação Portuguesa de Bancos (APB), Fernando Faria de Oliveira, à margem da apresentação do livro "A Governação de Bancos nos Sistemas Jurídicos Lusófonos".
Em causa poderia estar o recurso a uma garantia supranacional dos créditos em risco, uma vez que, como recordou Faria de Oliveira, a banca europeia tem 900 mil milhões de euros de malparado.
Independentemente de haver uma solução europeia, o líder da APB sublinha que "é muito importante fazer a securitização do malparado dos bancos portugueses".
No entanto, para o representante dos banqueiros é importante adoptar "medidas complementares, a nível fiscal e dos tribunais, para reduzir a morosidade que impede uma decisão mais rápida nos processos de insolvência, que em Portugal demoram uma média de seis anos quando noutros países europeus demoram dois anos e, noutros casos, três a quatro meses".