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Deloitte: Novo Banco ainda pode pedir mais 600 milhões ao FdR

Os 638 milhões de euros registados ao abrigo do mecanismo de capital contingente do Novo Banco com o Fundo de Resolução, mas não pedidos em 2019, "poderão a vir originar pagamentos" no futuro.

Novo Banco pediu 598,3 milhões de euros ao Fundo de Resolução. Há dúvidas sobre parcela de 166 milhões.
Pedro Catarino
09 de Abril de 2021 às 17:49
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Os 638 milhões de euros registados ao abrigo do acordo de capital contingente (CCA) do Novo Banco com o Fundo de Resolução, mas não pedidos em 2019, "poderão a vir originar pagamentos em anos futuros". Esta conclusão consta da auditoria da Deloitte, a segunda ao Novo Banco, divulgada esta sexta-feira, 9 de abril.

"O montante acumulado dos pagamentos solicitados ao Fundo de Resolução até 31 de dezembro de 2019", no valor de 2.978 milhões de euros, "foi inferior às perdas acumuladas nos ativos abrangidos pelo CCA em 638 milhões de euros", pode ler-se nas conclusões da segunda auditoria da Deloitte ao Novo Banco, referente ao período de 2019. 
Estas perdas, diz a auditora, "poderão vir a originar pagamentos adicionais pelo Fundo de Resolução em anos futuros, caso tal seja necessário para reposição dos rácios de capital do Novo Banco no nível acordado no CCA"

Quando o relatório chegou às mãos do Governo, o fundo liderado por Máximo dos Santos afirmou, num comunicado, que "os valores pagos pelo Fundo de Resolução foram inferiores em 640 milhões de euros às perdas registadas nos ativos abrangidos pelo Acordo de Capitalização Contingente".

"O Fundo de Resolução irá, em articulação com o Banco de Portugal, analisar os resultados da auditoria no âmbito da sua reflexão permanente sobre a execução do Acordo de Capitalização Contingente, tendo em vista extrair as conclusões que se mostrem pertinentes", referiu então a etidade. 
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