Notícia
Bruxelas travou mudança de sede do Novo Banco para as Amoreiras
A auditoria da Deloitte aos atos de gestão do Novo Banco, referente a 2019, chegou às mãos do Governo no final da semana passada.
O plano do Novo Banco era construir a nova sede nas Amoreias, em Lisboa. No entanto, depois de pedir a Bruxelas para reclassificar parte dos terrenos de não estratégicos para estratégicos, as autoridades europeias negaram o pedido.
"Durante o ano de 2019, o banco solicitou a reclassificação de parte dos terrenos detidos pelo FIIF [Fundo de Investimento Imobiliário Fechado] Amoreiras de 'não core' para 'core' no contexto dos compromissos assumidos pelo Estado português com a Comissão Europeia", de acordo com as conclusões da segunda auditoria da Deloitte ao Novo Banco, referente a 2019.
A versão "rasurada" foi publicada esta sexta-feira, 9 de abril, no site do Parlamento.
Na auditoria, a Deloitte refere que esta reclassificação "tinha como objetivo a construção da nova sede do banco", mas o pedido foi "negado pela Comissão Europeia no dia 19 de novembro de 2019".
Em causa está um terreno com mais de 100 mil metros quadrados. O projeto estava a cargo do Fundo de Investimento Imobiliário Fechado Amoreiras, com o objetivo de se construir habitação, serviços e comércio, mas também a nova sede do Novo Banco, atualmente na Avenida da Liberdade.
"Durante o ano de 2019, o banco solicitou a reclassificação de parte dos terrenos detidos pelo FIIF [Fundo de Investimento Imobiliário Fechado] Amoreiras de 'não core' para 'core' no contexto dos compromissos assumidos pelo Estado português com a Comissão Europeia", de acordo com as conclusões da segunda auditoria da Deloitte ao Novo Banco, referente a 2019.
Na auditoria, a Deloitte refere que esta reclassificação "tinha como objetivo a construção da nova sede do banco", mas o pedido foi "negado pela Comissão Europeia no dia 19 de novembro de 2019".
Em causa está um terreno com mais de 100 mil metros quadrados. O projeto estava a cargo do Fundo de Investimento Imobiliário Fechado Amoreiras, com o objetivo de se construir habitação, serviços e comércio, mas também a nova sede do Novo Banco, atualmente na Avenida da Liberdade.
Em novembro de 2019, o conselho de administração do Novo Banco aprovou um aumento de capital no montante de 36 milhões de euros, tendo se concretizado em dezembro desse ano, "com o objetivo de financiar o plano de execução da estratégica de desenvolvimento urbanístico de um lote de terreno em Lisboa", revela a auditoria.
A Deloitte refere ainda que, "de acordo com a informação disponibilizada pelo banco, devido ao atraso no licenciamento do projeto só uma parcela reduzida dos fundos obtidos através do aumento de capital havido sido utilizada até ao final de 2020".
Perante a recusa de Bruxelas na mudança da sede para as Amoreias, o Novo Banco planeia agora mudar-se para o Tagus Park, como avançou o Eco esta semana.
A Deloitte refere ainda que, "de acordo com a informação disponibilizada pelo banco, devido ao atraso no licenciamento do projeto só uma parcela reduzida dos fundos obtidos através do aumento de capital havido sido utilizada até ao final de 2020".
Perante a recusa de Bruxelas na mudança da sede para as Amoreias, o Novo Banco planeia agora mudar-se para o Tagus Park, como avançou o Eco esta semana.