Notícia
CGD responde a greve processando já o aumento de 3,25% rejeitado pelos sindicatos
A Caixa Geral de Depósitos vai processar já neste mês o aumento médio de 3,25% rejeitado pelos sindicatos que entretanto marcaram uma greve.
A Caixa Geral de Depósitos (CGD) vai processar, ainda neste mês, o aumento salarial de 3,25% que propôs aos sindicatos e que estes rejeitaram, tendo convocado uma greve para o dia 1 de Março.
O banco público "aprovou, para todos os Colaboradores no ativo e pré-reformados, uma atualização salarial média de 3,25%, que será aplicada no processamento salarial do corrente mês, com efeitos a 1 de janeiro, como antecipação da revisão que vier a ser acordada nos processos negociais que estão em curso", lê-se num comunicado aos trabalhadores ao qual o Negócios teve acesso. No documento a administração da instituição financeira esclarece que "a atualização média de 3,25% corresponde, em cada nível remuneratório da tabela salarial, a um aumento mínimo de 3%, com aplicação do mínimo de 52,63 euros".
A decisão surge depois do Sindicato dos Trabalhadores das Empresas do Grupo CGD (STEC) e dos sindicatos da UGT (Mais, Sindicato dos Bancários do Centro e Sindicato dos Bancários do Norte) terem rejeitado essa proposta e convocado uma paralisação para o primeiro dia do próximo mês.
A administração liderada por Paulo Macedo sublinha ainda que tal como no restante setor bancário, os aumentos salariais para 2024 ainda não foram acordados em sede de contratação coletiva de trabalho", notando que apesar disso "não está prevista qualquer greve na restante Banca".
Sublinhando que a rejeição, por parte do STEC, Mais, SBC e SBN, da proposta de aumento de 3,25% aconteceu "numa altura em que as propostas salariais conhecidas no setor são de 2%".
"Não se compreende o intuito subjacente à convocatória de uma greve na Caixa, o que não sucede na restante banca e pese embora a CGD tenha apresentado a melhor proposta de revisão salarial do setor", lê-se na nota interna.
A instituição financeira afirma que "é do melhor interesse proceder à valorização imediata dos salários e promoção das condições de vida dos Colaboradores da CGD, sem colocar em causa a continuidade da negociação coletiva com os Sindicatos e o acompanhamento das restantes negociações no setor, motivo pelo qual aplicará desde já a referida atualização, como antecipação da revisão que vier a ser acordada nos processos negociais".
O subsídio de refeição dos trabalhadores da Caixa também cresce 3,25%, para 12,91 euros, enquanto "o subsídio de apoio ao nascimento tem um aumento de 11,11%, passando de 900 euros para 1.000 euros.
A equipa de Paulo Macedo repete que esta atualização salarial, em conjunto com as promoções, implica um aumento de 5% da massa salarial fixa do banco. "Com a inclusão da componente variável de prémios e incentivos comerciais, que, no ano passado, foi recebida por 93% dos colaboradores, o aumento aplicado significa um incremento de 7,2%", acrescenta.
O banco recorre a dados do Instituto Nacional de Estatística para afirmar que o aumento salarial proposto implica que a remuneração bruta total mensal mínima (incluindo o subsídio de refeição) na CGD passa a ser de 1.519 euros, e a remuneração bruta total mensal média passa para 2.717 euros, 1.212 euros acima da média nacional.
Com o aumento de 3,25%, diz a Caixa, 80% dos trabalhadores passam a auferir uma remuneração superior a 2.000 euros.
O banco público "aprovou, para todos os Colaboradores no ativo e pré-reformados, uma atualização salarial média de 3,25%, que será aplicada no processamento salarial do corrente mês, com efeitos a 1 de janeiro, como antecipação da revisão que vier a ser acordada nos processos negociais que estão em curso", lê-se num comunicado aos trabalhadores ao qual o Negócios teve acesso. No documento a administração da instituição financeira esclarece que "a atualização média de 3,25% corresponde, em cada nível remuneratório da tabela salarial, a um aumento mínimo de 3%, com aplicação do mínimo de 52,63 euros".
A administração liderada por Paulo Macedo sublinha ainda que tal como no restante setor bancário, os aumentos salariais para 2024 ainda não foram acordados em sede de contratação coletiva de trabalho", notando que apesar disso "não está prevista qualquer greve na restante Banca".
Sublinhando que a rejeição, por parte do STEC, Mais, SBC e SBN, da proposta de aumento de 3,25% aconteceu "numa altura em que as propostas salariais conhecidas no setor são de 2%".
"Não se compreende o intuito subjacente à convocatória de uma greve na Caixa, o que não sucede na restante banca e pese embora a CGD tenha apresentado a melhor proposta de revisão salarial do setor", lê-se na nota interna.
A instituição financeira afirma que "é do melhor interesse proceder à valorização imediata dos salários e promoção das condições de vida dos Colaboradores da CGD, sem colocar em causa a continuidade da negociação coletiva com os Sindicatos e o acompanhamento das restantes negociações no setor, motivo pelo qual aplicará desde já a referida atualização, como antecipação da revisão que vier a ser acordada nos processos negociais".
O subsídio de refeição dos trabalhadores da Caixa também cresce 3,25%, para 12,91 euros, enquanto "o subsídio de apoio ao nascimento tem um aumento de 11,11%, passando de 900 euros para 1.000 euros.
A equipa de Paulo Macedo repete que esta atualização salarial, em conjunto com as promoções, implica um aumento de 5% da massa salarial fixa do banco. "Com a inclusão da componente variável de prémios e incentivos comerciais, que, no ano passado, foi recebida por 93% dos colaboradores, o aumento aplicado significa um incremento de 7,2%", acrescenta.
O banco recorre a dados do Instituto Nacional de Estatística para afirmar que o aumento salarial proposto implica que a remuneração bruta total mensal mínima (incluindo o subsídio de refeição) na CGD passa a ser de 1.519 euros, e a remuneração bruta total mensal média passa para 2.717 euros, 1.212 euros acima da média nacional.
Com o aumento de 3,25%, diz a Caixa, 80% dos trabalhadores passam a auferir uma remuneração superior a 2.000 euros.