Notícia
Guerra de números na greve da Caixa Geral de Depósitos
Sindicato estima adesão de 70%. A administração do banco garante que 92% das agências estão abertas e que os números avançados pelo STEC “estão completamente fora da realidade”.
A greve que decorre nesta sexta-feira na Caixa Geral de Depósitos (CGD) está a levar a uma guerra de números entre a administração do banco e o Sindicato dos Trabalhadores das Empresas do Grupo CGD (STEC), uma das organizações sindicais que convocaram a paralisação.
Segundo o STEC, a paragem "está a ser um êxito, com uma adesão estimada até ao momento na ordem dos 70%, verificando-se centenas de agências encerradas e outras com a porta fechada sem condições mínimas para prestar qualquer atendimento ou realizar operações".
Esta estimativa é desmentida pela administração do banco, que acusa a organização sindical de avançar números "completamente fora da realidade, tendo a adesão registada sido pouco significativa".
O gabinete de Paulo Macedo garante que 92% dos balcões estão abertos em todo o país, e que a totalidade dos gabinetes de empresa está em funcionamento, sendo que "o perfil de transações registadas nos diversos canais não sofreu alterações face aos dias anteriores".
A organização sindical afirma que "para a CGD, a simples presença da gerência, sem efetuar transações será motivo para serem estatisticamente contabilizadas como operacionais, descurando por completo todos os procedimentos internos de segurança".
O STEC, de resto, antecipou mesmo a reação àquela que viria a ser a mensagem do banco sobre este tema: "Decerto ainda no decorrer do dia de hoje, a administração da CGD, virá a público mais uma vez, num exercício de pura demagogia tentar intoxicar a opinião pública com um conjunto de dados de origem duvidosa e sem demonstração factual dos mesmos, com o intuito de subverter a realidade dos factos".
A greve na Caixa Geral de Depósitos foi convocada pelo STEC e pelos sindicatos afetos à UGT - Mais, Sindicato dos Bancários do Centro (SBC) e Sindicato dos Bancários do Norte (SBN) – na sequência da negociação sobre os aumentos salariais para este ano, que parece estar num impasse.
No início da semana, a Caixa fez saber que vai processar, ainda neste mês, o aumento salarial de 3,25% que propôs aos sindicatos e que estes rejeitaram, motivo que esteve na base da paralisação.
O banco público "aprovou, para todos os Colaboradores no ativo e pré-reformados, uma atualização salarial média de 3,25%, que será aplicada no processamento salarial do corrente mês, com efeitos a 1 de janeiro, como antecipação da revisão que vier a ser acordada nos processos negociais que estão em curso", lê-se num comunicado aos trabalhadores ao qual o Negócios teve acesso. No documento a administração da instituição financeira esclarece que "a atualização média de 3,25% corresponde, em cada nível remuneratório da tabela salarial, a um aumento mínimo de 3%, com aplicação do mínimo de 52,63 euros".
Na resposta, o STEC afirmou que o processamento do aumento salarial proposto pela administração mas rejeitado pelas organizações sindicais constitui uma violação à contratação coletiva.
Segundo o STEC, a paragem "está a ser um êxito, com uma adesão estimada até ao momento na ordem dos 70%, verificando-se centenas de agências encerradas e outras com a porta fechada sem condições mínimas para prestar qualquer atendimento ou realizar operações".
O gabinete de Paulo Macedo garante que 92% dos balcões estão abertos em todo o país, e que a totalidade dos gabinetes de empresa está em funcionamento, sendo que "o perfil de transações registadas nos diversos canais não sofreu alterações face aos dias anteriores".
A organização sindical afirma que "para a CGD, a simples presença da gerência, sem efetuar transações será motivo para serem estatisticamente contabilizadas como operacionais, descurando por completo todos os procedimentos internos de segurança".
O STEC, de resto, antecipou mesmo a reação àquela que viria a ser a mensagem do banco sobre este tema: "Decerto ainda no decorrer do dia de hoje, a administração da CGD, virá a público mais uma vez, num exercício de pura demagogia tentar intoxicar a opinião pública com um conjunto de dados de origem duvidosa e sem demonstração factual dos mesmos, com o intuito de subverter a realidade dos factos".
A greve na Caixa Geral de Depósitos foi convocada pelo STEC e pelos sindicatos afetos à UGT - Mais, Sindicato dos Bancários do Centro (SBC) e Sindicato dos Bancários do Norte (SBN) – na sequência da negociação sobre os aumentos salariais para este ano, que parece estar num impasse.
No início da semana, a Caixa fez saber que vai processar, ainda neste mês, o aumento salarial de 3,25% que propôs aos sindicatos e que estes rejeitaram, motivo que esteve na base da paralisação.
O banco público "aprovou, para todos os Colaboradores no ativo e pré-reformados, uma atualização salarial média de 3,25%, que será aplicada no processamento salarial do corrente mês, com efeitos a 1 de janeiro, como antecipação da revisão que vier a ser acordada nos processos negociais que estão em curso", lê-se num comunicado aos trabalhadores ao qual o Negócios teve acesso. No documento a administração da instituição financeira esclarece que "a atualização média de 3,25% corresponde, em cada nível remuneratório da tabela salarial, a um aumento mínimo de 3%, com aplicação do mínimo de 52,63 euros".
Na resposta, o STEC afirmou que o processamento do aumento salarial proposto pela administração mas rejeitado pelas organizações sindicais constitui uma violação à contratação coletiva.