Notícia
Número de operações na Caixa Geral de Depósitos cresceu em dia de greve
No balanço da greve, o banco público insiste que a adesão foi “uma fração” da apresentada pelo sindicato e lamenta risco de politização da paralisação. Número de transações foi superior ao do mesmo dia de 2023.
A Caixa Geral de Depósitos (CGD) afirma que a greve desta sexta-feira no banco público teve uma adesão "pouco expressiva, sendo apenas uma fração dos números divulgados por estruturas sindicais, que se afastam da realidade".
Em comunicado, a instituição financeira detida pelo Estado escreve que "não pode, no entanto, deixar de lamentar que a mesma corra riscos de ser entendida como politizada, sendo difícil de enquadrar no início de um processo normal de negociação e quando a CGD tem em discussão a maior proposta de aumento de todo o setor bancário".
O gabinete de Paulo Macedo avança que "o número de transações efetuadas nos diferentes canais da Caixa Geral de Depósitos atingiu 3,2 milhões, um valor que compara com 3 milhões de transações no mesmo dia do ano passado e com as 2,6 milhões de transações registadas no dia de ontem".
A CGD repete os números divulgados ao final da manhã: "no conjunto das agências, estiveram abertas 92%, cobrindo a quase totalidade da população portuguesa. No caso dos gabinetes de empresa, 100% estiveram abertos".
A paralisação levou a uma guerra de números entre a administração e o Sindicato dos Trabalhadores das Empresas do Grupo CGD (STEC), uma das organizações sindicais que convocaram a paralisação.
Ao início da manhã o STEC escrevia que a paragem estava a ser " um êxito, com uma adesão estimada até ao momento na ordem dos 70%, verificando-se centenas de agências encerradas e outras com a porta fechada sem condições mínimas para prestar qualquer atendimento ou realizar operações".
A greve na Caixa Geral de Depósitos foi convocada pelo STEC e pelos sindicatos afetos à UGT - Mais, Sindicato dos Bancários do Centro (SBC) e Sindicato dos Bancários do Norte (SBN) – na sequência da negociação sobre os aumentos salariais para este ano, que parece estar num impasse.
No início da semana, a Caixa fez saber que vai processar, ainda neste mês, o aumento salarial de 3,25% que propôs aos sindicatos e que estes rejeitaram, motivo que esteve na base da paralisação.
O banco público "aprovou, para todos os Colaboradores no ativo e pré-reformados, uma atualização salarial média de 3,25%, que será aplicada no processamento salarial do corrente mês, com efeitos a 1 de janeiro, como antecipação da revisão que vier a ser acordada nos processos negociais que estão em curso", lê-se num comunicado aos trabalhadores ao qual o Negócios teve acesso. No documento a administração da instituição financeira esclarece que "a atualização média de 3,25% corresponde, em cada nível remuneratório da tabela salarial, a um aumento mínimo de 3%, com aplicação do mínimo de 52,63 euros".
Na resposta, o STEC afirmou que o processamento do aumento salarial proposto pela administração mas rejeitado pelas organizações sindicais constitui uma violação à contratação coletiva.
Em comunicado, a instituição financeira detida pelo Estado escreve que "não pode, no entanto, deixar de lamentar que a mesma corra riscos de ser entendida como politizada, sendo difícil de enquadrar no início de um processo normal de negociação e quando a CGD tem em discussão a maior proposta de aumento de todo o setor bancário".
A CGD repete os números divulgados ao final da manhã: "no conjunto das agências, estiveram abertas 92%, cobrindo a quase totalidade da população portuguesa. No caso dos gabinetes de empresa, 100% estiveram abertos".
A paralisação levou a uma guerra de números entre a administração e o Sindicato dos Trabalhadores das Empresas do Grupo CGD (STEC), uma das organizações sindicais que convocaram a paralisação.
Ao início da manhã o STEC escrevia que a paragem estava a ser " um êxito, com uma adesão estimada até ao momento na ordem dos 70%, verificando-se centenas de agências encerradas e outras com a porta fechada sem condições mínimas para prestar qualquer atendimento ou realizar operações".
A greve na Caixa Geral de Depósitos foi convocada pelo STEC e pelos sindicatos afetos à UGT - Mais, Sindicato dos Bancários do Centro (SBC) e Sindicato dos Bancários do Norte (SBN) – na sequência da negociação sobre os aumentos salariais para este ano, que parece estar num impasse.
No início da semana, a Caixa fez saber que vai processar, ainda neste mês, o aumento salarial de 3,25% que propôs aos sindicatos e que estes rejeitaram, motivo que esteve na base da paralisação.
O banco público "aprovou, para todos os Colaboradores no ativo e pré-reformados, uma atualização salarial média de 3,25%, que será aplicada no processamento salarial do corrente mês, com efeitos a 1 de janeiro, como antecipação da revisão que vier a ser acordada nos processos negociais que estão em curso", lê-se num comunicado aos trabalhadores ao qual o Negócios teve acesso. No documento a administração da instituição financeira esclarece que "a atualização média de 3,25% corresponde, em cada nível remuneratório da tabela salarial, a um aumento mínimo de 3%, com aplicação do mínimo de 52,63 euros".
Na resposta, o STEC afirmou que o processamento do aumento salarial proposto pela administração mas rejeitado pelas organizações sindicais constitui uma violação à contratação coletiva.