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CGD lança carrinha para compensar fecho de balcões

Paulo Macedo defende que está a implementar medidas que mitigam o encerramento de agências, seja com a manutenção de caixas de levantamentos seja com o serviço por telefone. Ou com uma carrinha móvel.

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12 de Abril de 2017 às 21:10
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Uma carrinha móvel que preste alguns serviços nas localidades onde não há balcões: esta é uma das soluções encontradas pela equipa executiva liderada por Paulo Macedo para compensar o fecho de agências.

 
O Banco de Portugal já autorizou a Caixa a prestar este serviço móvel numa carrinha, cujo modelo foi revelado por Paulo Macedo aos deputados esta quarta-feira, 12 de Abril, na comissão de Orçamento, Finanças e Modernização Administrativa. Mas ainda não há certezas. 

 

"O que pretendemos relativamente a esta possibilidade é ver que tipo de serviços a carrinha pode ter", admitiu o responsável do banco público, acrescentando que ainda se está a averiguar, por exemplo, como será feita a segurança a esta carrinha.

 

O banco público pretende encerrar, em 2017, 61 balcões do total de um mínimo de 170 agências que tem de fechar até 2020. Os partidos políticos e as populações dos locais afectados têm-se manifestado contra esta intenção da CGD, enquadrada no plano de reestruturação que se segue à capitalização de 4,1 mil milhões de euros estatais. 

 

"Há um conjunto de soluções que mitigam estas alterações, que nunca são positivas em termos imediatos para as pessoas", admitiu Paulo Macedo nas declarações aos deputados.

 

Além da carrinha móvel, o banco também defende que os clientes, maioritariamente idosos que não têm acesso digital às contas, passaram a beneficiar do atendimento telefónico. Além disso, o gestor sublinha o esforço de manter uma caixa de levantamentos nas regiões que ficam sem agências, já que diz que estas permitem a actualização das cadernetas, que Macedo diz ser o serviço procurado pelas populações mais idosas. 

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