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Primeiro programa de rescisões na Caixa avança no final de Abril
“Apesar de nunca ser algo muito agradável, será exequível fazer desta maneira coordenada”, acredita Paulo Macedo. O presidente da CGD acredita na saída de 2.200 funcionários por reformas antecipadas e mútuo acordo.
O primeiro programa de rescisão de pessoal da Caixa Geral de Depósitos avança no final deste mês, segundo adiantou, aos deputados, o presidente executivo do banco público.
"O primeiro programa para aderir [às rescisões] ainda não foi lançado. Vai ser lançado no final deste mês", declarou o presidente da comissão executiva na comissão de Orçamento, Finanças e Modernização Administrativa, esta quarta-feira, 12 de Abril.
O presidente da Caixa Geral de Depósitos acredita que as 2.200 saídas de funcionários, que têm de ocorrer até 2020, serão feitas por reformas antecipadas e por mútuo acordo. Para Paulo Macedo, o banco público tem das melhores condições para esse tipo de entendimento.
"Apesar de nunca ser algo muito agradável, será exequível fazer desta maneira coordenada e em que sejam minimizados os prejuízos", continuou Macedo, acrescentando que a "administração irá cumprir os compromissos" que foram feitos com a Direcção-Geral da Concorrência da Comissão Europeia.
Para o líder da instituição financeira, a redução de pessoal deverá ser feita "desejavelmente" por reformas antecipadas. Macedo lembrou que há uma parte do pessoal que descontou para a Caixa Geral de Aposentações e que as condições de reforma para essas pessoas passa pelo pedido aos 60 anos de idade ou 36 anos de serviço, recebendo 90% do salário. "São as melhores condições de toda a banca", declarou.
"As pessoas têm as condições para não ficarem maltratadas, privilegiando a questão do mútuo acordo", continuou o responsável da instituição financeira.
O plano de reestruturação da Caixa prevê o fecho de 61 agências. Veja quais no mapa: