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CGD estima alcançar média europeia no malparado em 2020

A Caixa Geral de Depósitos (CGD) estima que em 2020 conseguirá alcançar a média europeia no que diz respeito ao crédito malparado. BCP, Novo Banco e Banco CTT concordam que banca tem seguido boa política de crédito e sem correr riscos inadequados.

A Caixa Leasing E Factoring destacou-se nas queixas relacionadas com o crédito aos consumidores. Foram apresentadas 1,46 reclamações por cada 1.000 contratos de financiamento.
Bruno Colaço
Pedro Curvelo pedrocurvelo@negocios.pt 18 de Maio de 2018 às 13:41

O administrador da CGD, José João Guilherme, afirmou esta sexta-feira que o banco público tem um plano estratégico para redução do crédito malparado e estima que alcançará um rácio semelhante ao da média da banca europeia em 2020.

O banqueiro respondia a uma questão durante uma mesa redonda na Money Conference, organizada pelo Dinheiro Vivo e TSF, em Lisboa.

Sobre o mesmo tema, o vice-presidente do BCP, Miguel Maya, destacou que o banco liderado por Nuno Amado reduziu os "non performing loans" (NPL) em 50% desde 2013. O administrador referiu que o rácio do malparado tem duas componentes: o numerador e o denominador.

"Seria um erro conceder mais crédito, sem grande critério, apenas para melhorar o rácio", destacou. A banca tem seguido um caminho mais correcto e mais seguro. "Temos de ser credíveis na redução do malparado", frisou.

António Ramalho, CEO do Novo Banco, lembrou que a instituição que lidera é um caso particular. "O nosso nível de NPA ("non performing assets") e NPL é muito superior à média do sector financeiro português", referiu. O responsável destacou a forte redução de NPA que o Novo Banco tem levado a cabo.

Luís Pereira Coutinho, CEO do Banco CTT, brincou com a situação dizendo que "NPL ainda não temos". No entanto, considerou que a estratégia seguida está a ser bem cumprida e os resultados estão à vista.

Sobre a concessão de crédito, Pereira Coutinho sublinhou que, mesmo no passado, a banca portuguesa "não cometeu erros demasiado graves" nos empréstimos a particulares e a grandes empresas industriais. Existiram problemas no crédito a algumas grandes empresas e nalgumas grandes transacções que tiveram "consequências muito graves para os bancos", defendeu.

Neste momento, no entanto, o responsável pelo Banco CTT entende que "os bancos estão a conceder crédito com qualidade e têm seguido políticas de risco adequadas". "Não me parece que haja riscos significativos de excesso de endividamento como no passado", rematou.

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