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BPI pós-cisão: "Não é o meu sonho de vida", diz Ulrich

"Manda quem pode - o BCE -, obedece quem deve - o BPI", diz Fernando Ulrich comentando o projecto de cisão dos activos africanos, como forma de respeitar as novas regras regulatórias.

Miguel Baltazar/Negócios
28 de Outubro de 2015 às 18:39
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"Não é o meu sonho de vida. Gostava que o BPI continuasse como está. Mas a realidade é o que é". Fernando Ulrich assumiu esta quarta-feira, 28 de Outubro, que a solução encontrada para cumprir as exigências regulatórias do Banco Central Europeu não é do seu agrado.

 

O BPI propôs a cisão dos activos africanos, onde está a participação nos bancos em Angola e em Moçambique. Esses activos serão concentrados numa empresa que terá os mesmos accionistas mas diferente gestão. O objectivo é cumprir as regras do BCE, que obrigam a uma menor exposição aos países africanos em que considera que a supervisão não é equivalente à sua.

 

"Manda quem pode - o BCE -, obedece quem deve - o BPI", justificou Ulrich na declaração de apresentação de resultados desta quarta-feira. O banco português apresentou lucros de 151 milhões de euros comparáveis ao prejuízo superior a 140 milhões registado no mesmo período do ano passado.

 

Segundo o presidente, "o BPI segue o seu caminho e a sua trajectória de melhoria da rentabilidade". O banco conseguiu melhorar os resultados na actividade doméstica, passando para terreno positivo, mas Angola representa mais de dois terços dos lucros alcançados.

 

 

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