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BCP aumenta lucros para 169,8 milhões no primeiro semestre

O banco liderado por Miguel Maya conseguiu aumentar os lucros até junho, para 169,8 milhões de euros. No mesmo período do ano passado, o BCP apresentou um resultado positivo de 150,6 milhões de euros. 

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29 de Julho de 2019 às 17:05
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O BCP conseguiu aumentar os lucros nos primeiros seis meses do ano para 169,8 milhões de euros. No primeiro semestre de 2018, o banco liderado por Miguel Maya registou um resultado positivo de 150,6 milhões de euros. 

"O resultado líquido do Grupo aumenta 12,7% face ao primeiro semestre de 2018, atingindo 169,8 milhões de euros nos primeiros seis meses de 2019, impulsionado pela expansão dos proveitos core e pela redução das imparidades e provisões", de acordo com o comunicado enviado pelo BCP à CMVM, esta segunda-feira. 

O CaixaBank BPI previa que o BCP tivesse terminado o primeiro semestre com um resultado líquido de 169 milhões de euros. 

A margem financeira alcançou 740,1 milhões de euros nos primeiros seis meses, um crescimento de 7,6% comparativamente com os 687,7 milhões de euros registados no primeiro semestre de 2018, "devido maioritariamente ao desempenho favorável da atividade internacional, mas também à evolução positiva da atividade em Portugal". Já as comissões líquidas totalizaram 342,2 milhões de euros, acima dos 340,2 milhões de euros obtidos no mesmo período do ano anterior.

De acordo com o banco liderado por Miguel Maya, "esta evolução foi determinada pelo bom desempenho da atividade em Portugal, com um menor contributo da atividade internacional face ao semestre homólogo do ano anterior. O resultado do semestre inclui um ganho de 13,5 milhões de euros, resultante da alienação do Grupo Planfipsa em fevereiro de 2019, refletido como resultados de operações descontinuadas ou em descontinuação". 


Portugal puxa pelos resultados
Na atividade em Portugal, o resultado líquido evidenciou um crescimento de 23,2% face aos 59 milhões de euros alcançados no primeiro semestre de 2018, totalizando 72,7 milhões de euros nos primeiros seis meses de 2019, refere ainda o banco, explicando que este "crescimento ficou a dever-se principalmente à evolução favorável das imparidades, quer no que respeita ao crédito, quer às outras imparidades e provisões".

 

A evolução do produto bancário também contribuiu para o bom desempenho da atividade em Portugal, nota o BCP, à boleia do aumento da margem financeira, dos outros resultados de exploração e dos resultados em operações financeiras. "Inversamente, o crescimento do resultado em Portugal foi atenuado pela evolução dos custos operacionais e pela redução dos resultados por equivalência patrimonial, face ao semestre homólogo do ano anterior", acrescenta a entidade. 


Já na atividade internacional, 
o resultado líquido totalizou 83,7 milhões de euros no primeiro semestre, em comparação com 89,9 milhões de euros no período homólogo, "devido essencialmente ao desempenho das operações na Polónia (que inclui impactos não recorrentes resultantes do reconhecimento inicial de alguns ativos da operação Euro Bank S.A. adquirida em maio, conforme melhor detalhado adiante), e em Moçambique". 

Quanto ao recursos totais de clientes, estes evidenciaram um aumento de 9,3% comparativamente com os 72.458 milhões de euros registados em 30 de junho de 2018, ascendendo a 79.224 milhões de euros no final do primeiro semestre de 2019.

Destaque ainda para o rácio de capital CET1, totalmente implementado, que se situou nos 12,2%, o que representa uma melhoria de 52 pontos base face a junho de 2018.

Malparado em queda
A atividade em Portugal ajudou ainda a diminuir significativamente o peso do crédito malparado. Houve uma "redução significativa dos NPE (-1,7 mil milhões de euros face a 30 de junho de 2018), determinada pelo desempenho da atividade em Portugal", diz o banco. Em território nacional, esta descida foi de 1,8 mil milhões, revela a apresentação do banco.

"A qualidade da carteira de crédito continuou a evoluir favoravelmente, traduzindo o enfoque na seletividade e monitorização dos processos de controlo do risco de crédito e das iniciativas encetadas pelas áreas comerciais e pelas áreas de recuperação de crédito, no sentido de reduzir o montante do crédito em incumprimento", refere ainda a entidade liderada por Miguel Maya.


(Notícia em atualização)

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