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BCP recusa propostas dos sindicatos bancários

As negociações do Acordo Coletivo de Trabalho passam agora para fase da mediação com a Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho, depois de o BCP ter recusado as propostas dos sindicatos bancários.

Lusa
22 de Julho de 2019 às 18:16
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O BCP recusou as propostas de revisão do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) apresentadas pelos sindicatos bancários. A negociação passa agora a ser mediada pela Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT).

Em causa estão as propostas do Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários (SNQTB), Sindicato dos Bancários do Norte (SBN) e do Sindicato Independente da Banca (SIB), de acordo com um comunicado enviado esta segunda-feira, 22 de julho.

 

"Nesta nova fase, a DGERT irá apresentar uma proposta aos sindicatos e ao Millennium BCP, que merecerá uma análise profunda das três organizações sindicais, com vista à defesa dos direitos dos trabalhadores e reformados desta instituição bancária", afirmam os três sindicatos, que "exigem uma revisão do ACT, com a atualização das retribuições e das pensões, com efeitos retroativos, pelo menos, a janeiro de 2018". 

As três forças sindicais adiantam ainda que, desde o início do processo, "pautaram a sua atuação pela negociação coletiva e pelo diálogo social junto da administração do Banco", tendo contraposposto "um aumento de 2,25%, igual ao verificado no setor bancário no mesmo período em que não se verificam aumentos salariais no BCP, desde 2010, para desta forma igualarem os trabalhadores do Millennium BCP aos restantes da banca".

Contudo, continuam, "a administração do Banco manteve-se intransigente e alegou não ter condições económicas e financeiras para fazer aumentos de salários e pensões para 2018", relembrando que foi entregue um requerimento de conciliação ao Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social no mês passado.

Contactado pelo Negócios, o BCP não quis comentar. 

A proposta de aumentos salariais do banco liderado por Miguel Maya passa por uma atualização de 0,6%, algo que tem vindo a ser rejeitado pelos sindicatos.

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