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Sindicatos bancários aprovam greve após recusa dos bancos

Os três sindicatos bancários admitem avançar com a greve apenas se os bancos continuarem a não aceitar as suas propostas relativamente à revisão do Acordo Coletivo de Trabalho.

Paulo Marcos é o presidente do Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários Miguel Baltazar/Negócios
24 de Julho de 2019 às 14:57
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Os sindicatos bancários decidiram aprovar a realização de uma greve perante a recusa dos bancos em aprovar as suas propostas de revisão do Acordo Coletivo de Trabalho. Ainda sem data definida, as forças sindicais afirmam que este protesto apenas irá para a frente se as instituições financeiras mantiveram a sua posição.

"O Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários (SNQTB), o Sindicato dos Bancários do Norte (SBN) e o Sindicato Independente da Banca (SIB) aprovaram, junto das respetivas direções, a realização de uma greve de trabalhadores bancários perante a recusa das instituições bancários de aceitar as propostas de revisão do Acordo Coletivo de Trabalho", lê-se no comunicado enviado esta quarta-feira, 24 de julho, às redações. 

A data do protesto ainda não está definida. E apenas acontecerá se os bancos mantiveram a sua posição, explicam. "Este mandato de greve será apenas colocado em marcha caso as instituições de crédito se mantenham intransigentes no processo negocial de revisão para 2019 do ACT do setor bancário, nomeadamente, no que se refere à atualização das retribuições e das pensões, com efeitos retroativos, pelo menos, a janeiro de 2018", afirmam as três forças sindicais. 

Foi ainda aprovada a utilização do fundo de greve, algo que não acontecia desde 1989. "Refira-se que o fundo de greve, que não é utilizado há 30 anos, tem como objetivo compensar os associados que aderirem a esta medida", referem os sindicatos, que dizem manter-se "disponíveis para negociar e esperam ainda obter avanços decisivos na reunião negocial de amanhã, dia 25 de julho". 

A aprovação da greve é anunciada poucos dias depois de os mesmos sindicatos terem afirmado que o BCP recusou as propostas de revisão do Acordo Coletivo de Trabalho. E que a negociação passa agora a ser mediada pela Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT).

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