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BCP vai de máximos para mínimos e afunda 24% em três semanas

As ações do BCP continuam a derrocada vivida nas últimas semanas, completando o nono dia consecutivo de perdas, algo que já não acontecia desde julho de 2015. Mais expressiva é a queda acumulada em três semanas: 24%.

05 de Agosto de 2019 às 16:47
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O BCP voltou a desvalorizar esta segunda-feira, completando assim a nona sessão consecutiva de perdas, o que representa o maior ciclo de descidas desde julho de 2015.

 

Os títulos desceram esta segunda-feira 1,31% para 0,2193 euros, mantendo assim a tendência que se verifica nas últimas semanas e que é reflexo, essencialmente, da deteriação da margem do banco e do contexto de taxas de juro negativas na Europa – o que está a penalizar o setor financeiro como um todo.

 

As últimas semanas têm sido, assim, de fortes quedas para as ações do BCP. No dia 17 de julho os títulos do banco liderado por Miguel Maya tocaram num máximo de maio de 2018 (0,2889 euros), mas desde então a tendência foi de quedas, com as ações a tocarem mesmo num mínimo de março.

 

Em três semanas, ou seja desde o máximo, o BCP "encolheu" 24%, o que corresponde a menos 800 milhões de euros de capitalização bolsista.

 

O BCP reportou, no dia 29 de julho, um aumento dos lucros de 150,6 milhões de euros para 169,8 milhões. Contudo, esta melhoria do resultado líquido e da qualidade de ativos (destacada pelos analistas) acabaram ofuscadas pelas perspectivas de evolução da margem do banco, que apontam para uma deterioração.


E isto num contexto de taxas de juro baixas na Europa, com o Banco Central Europeu (BCE) a implementar mais medidas de estímulos económicos, o que significa taxas negativas, o que terá impacto nas margens das instituições financeiras.

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