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BCE aumenta exigências nos colaterais dos empréstimos aos bancos gregos
A assistência de liquidez de emergência concedida pelo Banco Central Europeu vai manter-se nos 89 mil milhões de euros. No entanto, a instituição liderada por Mario Draghi vai aumentar as exigências em relação aos colaterais exigidos aos bancos gregos.
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A linha de concessão de liquidez de emergência (ELA) do Banco Central Europeu à banca grega vai manter-se, anunciou o Conselho de Governadores da instituição. Actualmente, essa assistência está em 89 mil milhões de euros, valor que também foi mantido durante a semana passada enquanto o BCE esperava pelo resultado do referendo de 5 de Julho na Grécia.
Assim, após debater uma proposta do Banco da Grécia, o BCE decidiu manter a ELA no nível definido a 26 de Junho e sublinha, em comunicado, que esta linha de emergência só pode ser disponibilizada em troca de garantias suficientes.
"A situação financeira da República Helénica tem impacto nos bancos gregos, uma vez que os colaterais que usam na ELA dependem em grande medida de activos ligados ao Estado. Neste contexto, o Conselho de Governadores decidiu hoje ajustar os ‘haircuts’ sobre os colaterais aceites pelo Banco da Grécia para a ELA", salienta o comunicado da instituição liderada por Mario Draghi. Ou seja, aumentou as exigências nos colaterais dos empréstimos concedidos aos bancos gregos.
(notícia actualizada às 19h14)