A notícia "está a causar grandes movimentações junto das sociedades de advogados, uma vez que qualquer aplicação no BPES só poderá ser reclamada até ao próximo dia 8 de Setembro", refere o comunicado do banco.

Em Lisboa, "o escritório de advogados Correia, Seara, Caldas, Simões e Associados, representado neste processo por Júlio Castro Caldas e Francisco Mendes de Almeida, reúne já dezenas de pedidos de clientes lesados em largos milhões de euros", acrescenta o documento, referindo ainda que, até à próxima segunda-feira, se prevê um aumento de pedidos de assessoria e aconselhamento na gestão destes casos.

Recorde-se que este escritório de advogados também esteve envolvido na resolução do conflito entre o Grupo Espírito Santo e Pedro Queiroz Pereira.

O pedido da Espírito Santo International, que tem 100% da Rioforte, para ficar sob gestão controlada ("gestion contrôlée") no Luxemburgo, uma espécie de protecção de credores, foi aceite no passado dia 22 de Julho.