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Associação de lesados do BES demarca-se da violência gerada no último protesto em Lisboa

A Associação dos Indignados e Enganados do Papel Comercial (AIEPC) recusa “qualquer tipo de responsabilidade directa ou moral” sobre a actuação dos manifestantes durante a demonstração da passada segunda-feira, 10 de Agosto, em que almas pessoas invadiram um balcão do Millennium BCP, nos Restauradores, e danificaram o local.

Miguel Baltazar
12 de Agosto de 2015 às 16:04
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Num comunicado emitido esta quarta-feira, 12 de Agosto, a associação que representa os lesados do BES demarca-se de "todo o tipo de violência" e diz não aceitar "qualquer tipo de responsabilidade directa ou moral de actos lesivos para terceiros". A associação salientou o seu "maior esforço" é "controlar as pessoas e o seu desespero" e que se não fosse a AIPEC se poderia assistir a "um estado de sítio social muito próximo da convulsão social".

A Associação admite porém que tem "limitações" e que "o desespero das pessoas está a superar a razão".

Em comunicado, a AIPEC reiterar ainda que acredita "que as instituições soberanas não irão ficar a olhar impávidas e serenas" para aquilo que caracterizam ser um "flagelo social".

Antes de terminar, a associação deixa um apelo: "Só o Governo e o Banco de Portugal podem ajudar-nos a evitar a convulsão social".

Na última segunda-feira cerca de 500 pessoas protestaram em Lisboa pelo reembolso do dinheiro investido no BES. Os manifestantes tentaram forçar a entrada no Novo Banco, mas foram impedidos pelas forças de segurança, noticiou a Lusa.

Apesar dos esforços das autoridades, os manifestantes conseguiram cortar a Avenida da Liberdade, junto à sede do Novo Banco e invadiram um balcão do Millennium BCP, nos Restauradores, em que os ânimos aqueceram quando racharam o vidro da dependência.

Escreve a Lusa que São cerca de 2.500 os clientes do Novo Banco que adquiriram papel comercial do Grupo Espírito Santo (GES) aos balcões do Banco Espírito Santo (BES) no montante total de 527 milhões de euros que ainda não foram reembolsados - não sendo ainda conhecida solução para este problema.

 

 

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