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Phantom despede-se (para voltar renovado). É o mundo das limousines
É uma pausa de dois anos. O Rolls-Royce Phantom regressa em 2018, mais leve e tecnológico. Para os fãs da actual geração, há 50 limousines de uma edição especial a caminho.
Kim Kardashian, 50 Cent, Jamie Foxx, Ludacris, Kris Humphries, Cee-Lo Green. O que têm em comum estes famosos? É preciso entrar nas suas garagens para perceber. A resposta: a limousine Rolls-Royce Phantom. Um luxo de 350 mil euros e seis metros de comprimento.
A fabricante britânica Rolls-Royce prepara-se agora para suspender a produção deste modelo, o primeiro construído com a BMW a controlar a empresa. Estreou-se a 1 de Janeiro de 2003. Treze anos depois, é altura para um ponto final.
Mas não se preocupe: o Phantom volta já em 2018, na sua oitava geração. "Contemporânea e bonita, com tecnologias de ponta e inovações de design", prometeu o CEO Torsten Mueller-Oetvoes. A aposta será no alumínio, para tornar o carro mais leve a aproximá-lo do público mais jovem. As versões descapotáveis é que não regressam de todo.
A Rolls-Royce – que enfrenta uma fase de reestruturação – estará também a equacionar um veículo utilitário desportivo (SUV, o segmento que mais cresce em todo o mundo) e um modelo eléctrico, segundo escreve a Bloomberg.
Para assinalar este fim de ciclo, a fabricante britânica vai lançar uma edição especial para coleccionadores. A corrida para os 50 exemplares disponíveis deverá ser bastante disputada.
Um mercado em quebra
O segmento de limousines assistiu a uma quebra de 6% das vendas europeias em 2015, para os 38.807 carros. O mercado é dominado pela Mercedes-Benz e mais de 15 mil Classe S. É seguida de longe pela Audi, com um terço da quota de mercado da rival.
O Rolls-Royce Phantom surge no final da lista, com 97 limousines vendidas em território europeu. São menos oito carros face a 2014, uma quebra de 6%. O melhor ano de sempre foi mesmo 2008, com 266 viaturas vendidas.
Em todo o mundo, e tendo em conta a gama de veículos da fabricante, a Rolls-Royce vendeu 3.785 carros – uma contracção de quase 7% justificada pela quebra na procura da China.