A Ferrari esgotou o novo modelo de Supercarro, o Aperta, ainda antes de ser apresentado publicamente, no Salão de Paris, mostrando que não perdeu o seu poder de atracção. 

O novo "supercarro" da marca italiana teve uma edição limitada a 200 veículos, explicou a Bloomberg. E foi tão procurada que um coleccionador processou a empresa por ficar fora da lista de compradores. Por outro lado, o grupo está a apostar em modelos mais acessíveis.

"Para nós, uma edição limitada é uma forma de recompensar os nossos clientes", adiantou o responsável de vendas e marketing da marca, Enrio Galliera. O modelo GTC4 Lusso T, por sua vez, tem como objectivo responder a uma necessidade do mercado. Instalado com um motor V8, mais pequeno, face ao V12, o carro é para clientes "que estão à procura de algo diferente. Querem a mesma emoção de conduzir um Ferrari – desportivo e versátil – mas ao mesmo tempo especialmente desenhado para ser conduzido todos os dias", adiantou.  

A marca italiana tem estado sob pressão para mostrar que a sua estratégia de "cortejar" a elite mundial sem o apoio de um "player" maior do sector funciona na mesma. As acções da Ferrari estão abaixo do preço de 52 dólares (46 euros) com que começaram a cotar em Novembro, quando a principal accionista da marca, a Fiat Chrysler, colocou uma posição de 9% à venda.

A estratégia da empresa para combater alguma estagnação tem sido lançar modelos exclusivos como o Aperta ao mesmo tempo que aumenta os volumes de produção com o Lusso, que custa 233 mil euros. A Ferrari tem como meta o aumento de produção para nove mil carros por ano em 2019, face aos oito mil actuais. 

No vídeo (em cima) e na fotogaleria (em baixo) conheça melhor o novo "super carro" da marca italiana.