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Marchionne assume liderança da Ferrari

A saída de Amedeo Felisa acontece no mesmo dia em que foram anunciados os resultados do primeiro trimestre, que foram os melhores de sempre para a marca italiana.

Bloomberg
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Sergio Marchionne, actual chairman da Ferrari e CEO da Fiat Chrysler, vai assumir o cargo de presidente executivo da marca automóvel italiana.

 

Amedeo Felisa deixa assim a liderança executiva da Ferrari, depois de 26 anos na empresa, sendo que o gestor continuará no conselho de administração e como consultor técnico da companhia.  

 

Os rumores da saída de Amedeo Felisa já eram antigos e agência Bloomberg avançava esta segunda-feira que o gestor de 69 anos deveria anunciar a decisão de se reformar na próxima reunião do conselho de administração. Felisa era CEO da Ferrari desde 2008.

 

"Conheço Amedeo há mais de uma década e tive a oportunidade de trabalhar de perto com ele nos últimos dois anos. É sem qualquer dúvida um dos melhores engenheiros de automóveis", refere Marchionne num comunicado.

Sergio Marchionne (na foto) assumiu a presidência do conselho de administração ("chairman") da Ferrari em Outubro de 2014 com a saída de Luca Cordero di Montezemolo. A saída de Montezemolo, após 23 anos na empresa, coincidiu com o anúncio da entrada em bolsa e numa fase de crescente tensão com Marchionne: Montezemolo queria favorecer a autonomia da Ferrari, enquanto Marchionne queria impulsionar a integração da marca no grupo Fiat para reforçar posição no mercado.

Os resultados "inaceitáveis", nas palavras de Marchionne, da equipa de Fórmula 1 da Ferrari vieram potenciar o clima de tensão entre os dois gestores. De acordo com a agência Bloomberg, por mais de 20 anos Felisa foi um dos maiores aliados de Montezemolo.

Melhor trimestre de sempre


A mudança na liderança da empresa foi anunciado no mesmo dia em que a companhia comunicou o melhor trimestre de sempre em termos de resultados.


Os resultados líquidos aumentaram 19% para 78 milhões de euros. As receitas aumentaram perto de 9% para 675 milhões de euros e o número de automóveis vendidos subiu 15% para 1.882 unidades.


Os números do primeiro trimestre levaram a empresa a rever em alta as estimativas para 2016, antecipando agora resultados antes de juros e impostos de pelo menos 800 milhões de euros.

Na bolsa, as acções da Ferrari caem 0,43% para 39,15 euros.

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