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Congresso norte-americano sugere prisão para gestores da Volkswagen

O responsável máximo do fabricante alemão nos Estados Unidos sustentou que a decisão de instalar o dispositivo fraudulento foi "dos engenheiros", e não corporativa.

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09 de Outubro de 2015 às 09:44
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O congresso dos Estados Unidos exige responsabilidades penais ao grupo Volkswagen e ao seu quadro directivo por ter falsificado de maneira intencional as emissões dos seus carros a gasóleo. Numa audição em que o responsável máximo do fabricante alemão naquele mercado admitiu saber deste problema há ano e meio, os legisladores falaram numa "clara violação da confiança pública".

"Alguém devia ir para a prisão", disse o congressista de Nova Jérsia, Frank Pallone, citado pela imprensa norte-americana, assinalando que as sanções deverão ser alargadas aos gestores do grupo, já que é a única maneira de "acabar com esta cultura de negligência" na indústria automóvel. O republicano Fred Upton, do Michigan, referiu que o grupo de origem alemã "traiu toda a nação" e apoiou as acções criminais contra os responsáveis, frisando que "é o momento de limpar isto ou de abandonar a estrada".

O responsável da Volkswagen nos Estados Unidos, Michael Horn, testemunhou de forma voluntária para "ser claro" e "assumir a inteira responsabilidade" por um problema que afectou 11 milhões de automóveis em todo o mundo, dos quais quase meio milhão na maior economia do mundo. E admitiu que sabia da existência deste problema desde Maio de 2014.

"Estamos determinados a fazer as coisas de maneira correcta. Isso inclui aceitar as consequências dos nossos actos, encontrar uma solução e começar a restaurar a confiança dos nossos clientes, concessionários, trabalhadores, regulares e do público em geral", resumiu Horn, sustentando que a decisão de instalar o dispositivo fraudulento nos motores foi "dos engenheiros", e não uma opção corporativa.

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