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Automóvel considera que agravamento fiscal vai “prejudicar” crescimento do sector em 2015

Só com o Imposto sobre Veículos (ISV) e o Imposto Único de Circulação (IUC), o Executivo prevê encaixar cerca de 875 milhões de euros, o que representa um aumento de 20% face a este ano. O sector aguarda pelas medidas da reforma da fiscalidade verde.

16 de Outubro de 2014 às 15:45
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A fiscalidade sobre o sector automóvel mantém-se em 2015 mas o Governo – no Orçamento do Estado entregue esta quarta-feira - espera obter uma receita mais generosa com os impostos associados à compra e posse dos mesmos.

 

Só com o Imposto sobre Veículos (ISV) e o Imposto Único de Circulação (IUC), o Executivo prevê encaixar cerca de 875 milhões de euros, o que representa um aumento de 20% face a este ano. A recuperação das vendas no mercado automóvel justifica a subida.

 

Para a Associação Automóvel de Portugal (ACAP) são medidas que vêm prejudicar o sector. "Estas alterações vêm, uma vez mais, penalizar o automobilista", afirmou ao Negócios o secretário-geral Hélder Barata Pedro.

 

Para o responsável, o IUC mantém tabelas que "penalizam bastante" o sector, sobretudo os carros a gasóleo, onde se mantém a sobretaxa. Barata Pedro discorda deste aumento da carga fiscal num sector onde considera que a mesma "já é muito elevada".

 

O secretário-geral da ACAP acredita que o ritmo do crescimento automóvel em 2015 será beliscado por estas alterações, recordando que as variações no próximo ano "vão ser menores" tendo em conta o ritmo de 2014.

 

Também a Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadoria (ANTRAM) já veio reagir às alterações propostas pelo Orçamento do Estado para 2015. Em comunicado, afirmou que o mesmo "ficou muito aquém das expectativas e das necessidades do sector".

 

A ANTRAM acredita que o aumento da contribuição do serviço rodoviário – onde se prevê um encaixe de 160 milhões de euros - "acarretará graves consequências para um sector em que um dos principais custos de produção assenta no consumo de combustível", reflectindo-se no preço cobrado aos consumidores.

 

Já a Associação Nacional de Empresas do Comércio e da Reparação Automóvel (ANECRA) realça que o impacto do Orçamento do Estado "é reduzido". "Só hoje [quinta-feira, 16 de Outubro], com a reforma da fiscalidade verde, é que surgirão as medidas mais polémicas para o sector", admitiu ao Negócios o secretário-geral Jorge Neves da Silva.

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