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Vieira da Silva: Redução da TSU em 2016 beneficiou em grande medida as PME

O ministro do Trabalho foi ao Parlamento defender que o aumento do salário mínimo no ano passado não prejudicou a criação de emprego e que a redução da TSU oferecida como compensação beneficiou principalmente as pequenas empresas.

Miguel Baltazar
18 de Janeiro de 2017 às 11:45
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O ministro do Trabalho faz um balanço positivo das evoluções no mercado de trabalho no último ano, defende que o aumento do salário mínimo no ano passado não prejudicou a criação de emprego, e que a compensação aos patrões por esse aumento via redução da TSU, que já usada em 2016, se dirigiu essencialmente a pequenas empresas.

José Vieira da Silva visitou o Parlamento para uma das audições regulares sobre a actividade do seu Ministério, marcando o arranque da audição com um balanço positivo sobre a evolução do mercado de trabalho nacional onde, tanto os dados do INE, como os do Instituto de Emprego e da Formação Profissional, dão conta de um aumento do emprego e queda do desemprego. 
 

O ministro seguiu para defender duas das medidas que estão a marcar o debate político de arranque do ano: a subida do salário mínimo nacional para 557 euros já implementada, e uma descida de 1,25 pontos da TSU suportada pelos patrões, que ameaça ser chumbada no Parlamento.

"O emprego continuou a crescer mesmo com o novo valor do Salário Mínimo Nacional (SMN) [decidido para 2016]", afirmou o ministro da Segurança Social, acrescentando que "a grande maioria das empresas que beneficiaram deste apoio [a redução temporária da TSU de 0,75 pontos para salários baixos] foram empresas com menos de dez trabalhadores", defendeu, reforçando ainda o argumento: "A redução da taxa social única que, como agora, foi atribuída apenas aos trabalhadores que auferiam salários inferiores ao novo valor do SMN se dirigiu, na sua maioria às empresas pequenas e muito pequenas, e em particular às empresas com menos de dez trabalhadores e que têm em média três pessoas ao serviço".

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