Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia

António Costa: O capital também tem de contribuir para a sustentabilidade da Segurança Social

O líder do PS mostrou-se contra qualquer corte nas pensões, dizendo que essa não é a forma de reformar a Segurança Social. O caminho é encontrar novas formas de financiamento.

A carregar o vídeo ...
Nuno Aguiar naguiar@negocios.pt 17 de Abril de 2015 às 12:09

"Uma coisa é olhar para a questão de fundo da Segurança Social, outra é fazer remendos para compensar a incapacidade da gestão orçamental. Não podemos condicionar algo que é estruturante para o país", afirmou António Costa esta sexta-feira, 17 de Abril, durante a conferência organizada pelo Negócios: "Os Caminhos do Crescimento".

 

O secretário-geral socialista considera que as dificuldades do actual sistema não podem ser dissociadas da crise económica dos últimos anos. "Não podemos ignorar que a crise económica, o efeito demolidor da emigração, o desemprego e a diminuição dos rendimentos provocaram enormes danos na Segurança Social", argumentou.

 

Que soluções devem então ser perseguidas? Costa não concretizou as suas ideias, mas deixou algumas pistas, nomeadamente a procura de outras fontes de financiamento para o sistema. "A solução passa pelo alargamento da base de incidência da Segurança Social, diversificando as fontes de financiamento", afirmou. Ir às empresas? "E não só…" O factor capital deve contribuir? "Também."

 

Existem algumas propostas de alargamento das fontes de financiamento da Segurança Social, para lá de uma maior tributação dos rendimentos do trabalho. A CGTP, por exemplo, propôs em 2006 um imposto sobre o Valor Acrescentado Líquido (VAL) das empresas.

 

O líder do PS não se quis comprometer mais, mas garante que "ninguém chegará às legislativas sem saber tudo o que o PS promete fazer e não fazer".

Ver comentários
Saber mais Segurança Social António Costa PS política economia finanças públicas
Outras Notícias
Publicidade
C•Studio