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António Costa: "Seria suicidário para a democracia não haver  uma alternativa" 

O secretário-geral do PS recusou qualquer coligação com as políticas apresentadas pelo Governo, incluindo as que estarão no Programa de Estabilidade como o corte de 600 milhões de euros nas pensões anunciado ontem pela ministra das Finanças. "Não faremos nenhuma coligação com a prossecução destas políticas" afirmou António Costa, garantindo que o PS "será uma alternativa".

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Rui Peres Jorge rpjorge@negocios.pt 17 de Abril de 2015 às 12:17

O líder dos socialistas, que falou na conferência "Caminhos para o Crescimento" organizada pelo Jornal de Negócios, vincou que será uma alternativa e que é assim que deve ser em democracia: "Seria suicidário para a democracia não haver  uma alternativa" atirou, criticando as políticas europeias dos últimos anos que procuram criar a ilusão da existência de alternativas que quando chegam aos governos têm as mesmas políticas: "A ilusão das alternativas nos campos democráticos está a resultar no fortalecimento dos extremismos".

 

"Nós seremos uma alternativa" e "há dois caminhos" reforçou, para completar: "Não viabilizaremos a prossecução destas políticas" que, defende, não garantem nem os objectivos financeiros e orçamentais, nem os ganhos de competitividade que o Pais procura.

 

António Costa garantiu que na próxima terça-feira serão apresentados os resultados do trabalho do grupo de 12 sábios, sobre o qual se construirá o programa do PS. Mas foi já avançando que não defenderá cortes nas pensões, e que o país precisa de um novo equilíbrio nas prioridades orçamentais.

 

"É necessário um novo equilíbrio entre os recursos financeiros afectos ao serviço da dívida, ao comprimentos das obrigações constitucionais e o investimento necessários" para financiar a inovação, a educação, defendeu.

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