Notícia
Zika detectado em Cabo Verde
A Organização Mundial de Saúde indicou que a estirpe do vírus Zika que circula naquele país é a mesma que é responsável pelos numerosos casos de microcefalia no continente americano.
20 de Maio de 2016 às 16:53
A estirpe do vírus Zika ligada a distúrbios neurológicos e anomalias congénitas na América Latina foi encontrada pela primeira vez em África, em Cabo Verde, informou esta sexta-feira, 20 de Maio, a Organização Mundial de Saúde (OMS).
A agência da ONU indicou que a estirpe do vírus Zika que circula em Cabo Verde é a mesma que é responsável pelos numerosos casos de microcefalia no continente americano.
"Trata-se da primeira vez que a estirpe do Zika responsável pela epidemia ligada aos distúrbios neurológicos e à microcefalia é detetada em África", disse Matshidiso Moeti, directora regional da OMS para África, numa conferência de imprensa em Genebra.
Os bebés com microcefalia têm o crânio e o cérebro anormalmente pequenos.
A designada estirpe asiática do vírus infectou cerca de 1,5 milhões de pessoas só no Brasil e foi detetado em Cabo Verde através do sequenciamento dos casos de Zika neste país.
"É o mesmo material genético do vírus no Brasil", disse a porta-voz da OMS Marsha Vanderford à agência France Presse.
Até 08 de Maio tinham sido registados em Cabo Verde 7.557 casos suspeitos de Zika, assim como três casos de microcefalia, disse a OMS.
Segundo Moeti, "a descoberta é motivo de preocupação porque é mais uma prova de que o surto se está a espalhar para além da América do Sul e está à porta de África".
"Esta informação ajudará os países africanos a reavaliarem o seu nível de risco e a adaptarem e reforçarem os seus níveis de preparação", adiantou.
A OMS crê que a estirpe asiática do Zika chegou a Cabo Verde através de alguém que veio do Brasil, antes de começar a espalhar-se localmente.
A estirpe africana do vírus, com o nome da floresta tropical Zika no Uganda, onde foi descoberto pela primeira vez em 1947, está espalhada no continente há décadas.
Até recentemente, o Zika causava pouca preocupação dado vulgarmente provocar apenas sintomas leves semelhantes aos da gripe e os africanos em geral adquiriram imunidade em relação à estirpe do continente.
A agência da ONU indicou que a estirpe do vírus Zika que circula em Cabo Verde é a mesma que é responsável pelos numerosos casos de microcefalia no continente americano.
Os bebés com microcefalia têm o crânio e o cérebro anormalmente pequenos.
A designada estirpe asiática do vírus infectou cerca de 1,5 milhões de pessoas só no Brasil e foi detetado em Cabo Verde através do sequenciamento dos casos de Zika neste país.
"É o mesmo material genético do vírus no Brasil", disse a porta-voz da OMS Marsha Vanderford à agência France Presse.
Até 08 de Maio tinham sido registados em Cabo Verde 7.557 casos suspeitos de Zika, assim como três casos de microcefalia, disse a OMS.
Segundo Moeti, "a descoberta é motivo de preocupação porque é mais uma prova de que o surto se está a espalhar para além da América do Sul e está à porta de África".
"Esta informação ajudará os países africanos a reavaliarem o seu nível de risco e a adaptarem e reforçarem os seus níveis de preparação", adiantou.
A OMS crê que a estirpe asiática do Zika chegou a Cabo Verde através de alguém que veio do Brasil, antes de começar a espalhar-se localmente.
A estirpe africana do vírus, com o nome da floresta tropical Zika no Uganda, onde foi descoberto pela primeira vez em 1947, está espalhada no continente há décadas.
Até recentemente, o Zika causava pouca preocupação dado vulgarmente provocar apenas sintomas leves semelhantes aos da gripe e os africanos em geral adquiriram imunidade em relação à estirpe do continente.