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Zika: Costa Rica usa bactéria para combater reprodução do mosquito

O Ministério da Saúde da Costa Rica informou que está a usar na luta contra o mosquito 'Aedes aegypti' - transmissor dos vírus zika, dengue e chikungunya - uma bactéria para neutralizar o vector, adiantou a agência EFE.

Reuters
31 de Janeiro de 2016 às 23:05
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A bactéria, chamada 'spinosad' ("Saccharopolyspora spinosa"), aplica-se em forma de comprimido em depósitos de água de grande dimensão, naturais ou não, nos quais se suspeita que o mosquito se reproduz.

 

A bactéria actua apenas sobre as larvas via ingestão ou contacto, não mata o mosquito adulto, e não gera qualquer toxicidade para o ser humano.

 

A 'spinosad' também pode ser usada em grandes quantidades de água parada em jardins, valas, canos, tanques, piscinas, fontes, contentores, entre outros.

 

O Ministério da Saúde recomendou o uso da bactéria aos municípios, particulares com grandes propriedades, hotéis, centros educativos e indústria em geral, desde que seguindo as recomendações dos diferentes produtores.

 

As autoridades de saúde explicaram que utilizar este tipo de tecnologia biológica não substitui a activa e constante eliminação de incubadoras que deve manter-se por parte de toda a população.

 

A presidente executiva da Caixa Costa-riquenha de Segurança Social, Maria del Rocío Sáenz, informou hoje, em comunicado, que a instituição está a trabalhar em três objectivos: divulgação e prevenção, preparação e organização dos serviços e vigilância epidemiológica.

 

O Ministério da Saúde da Costa Rica intensificou a vigilância nos aeroportos e fronteiras terrestres com o objectivo de prevenir a entrada do zika no país.

 

O vírus zika manifesta-se em sintomas semelhantes aos da gripe, como febres baixas, dores de cabeça, dores nas articulações e erupções cutâneas.

 

Segundo a Organização Mundial de Saúde, a doença está a propagar-se "de forma explosiva" pelo continente americano, com três a quatro milhões de casos esperados este ano, dos quais 1,5 milhões no Brasil, o país mais afectado.

 

Este vírus é associado no Brasil a um aumento de casos de microcefalia, um distúrbio de desenvolvimento fetal que causa o perímetro do crânio infantil mais baixo do que o normal, o que provoca atrasos no desenvolvimento mental.

 

Em Portugal, a Direcção-Geral da Saúde (DGS) indicou que os sintomas e sinais clínicos da doença são, em regra, ligeiros: febre, erupções cutâneas, dores nas articulações, conjuntivite, dores de cabeça e musculares.

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