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Catarina Martins: "Não será através do BE que a Pàf conseguirá maioria absoluta"

A porta-voz do Bloco de Esquerda garante que o partido não se irá associar à coligação do PSD/CDS-PP, garantindo ainda que contestará se o Presidente da República, Cavaco Silva, viabilizar um governo sem maioria absoluta.

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04 de Outubro de 2015 às 22:40
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Catarina Martins afasta a possibilidade de o Bloco de Esquerda se juntar à coligação de direita, garantindo que não será através do seu partido que a coligação Portugal à Frente conquistará uma maioria absoluta.

A porta-voz do partido garantiu ainda que a confirmar-se um cenário em que o Presidente da Republica "convida a coligação para formar Governo com uma maioria relativa", o Bloco de Esquerda, "que é um partido de palavra, vai contestar essa possibilidade no Parlamento".

 

O Bloco de Esquerda deverá alcançar os melhores resultados na história do partido. As projecções apontam para a eleição de pelo menos 15 a 23 deputados, e recupera os deputados nas eleições de 2011, ano em que alcançou 16 deputados. "Temos mais votos, mais mandatos e mais força do que nunca a concretizarem o prometido", começou por dizer Catarina Martins. "Fomos o voto de confiança para trabalhadores, jovens e reformados", afirmou, agradecendo a "confiança de mais de meio milhão de eleitores que depositaram no Bloco de Esquerda", comprometendo-se "a cumprir a sua palavra".

 

"A coligação de direita será a que teve mais votos, mas perdeu votos e perdeu mandatos", sublinhou a porta-voz, reiterando que o partido não irá apoiar a potencial decisão do Presidente da República de viabilizar um Governo da coligação de direita, sem abordar, no entanto, a possibilidade de formar uma coligação à esquerda, com o Partido Socialista.

 

"Sabemos que vão ser dias e anos difíceis. Vai falar-se muito de crise politica, jogos de influência e arranjos. Mas o Bloco de Esquerda não esquece o que é essencial: a crise social, a dificuldade das pessoas". O Bloco de Esquerda não desiste de Portugal, não desiste de quem trabalha e de quem trabalhou toda uma vida e não se confirma com a emigração. É preciso agora firmeza e cabeça fria no essencial e o essencial é o emprego."


Catarina Martins não deixou de aproveitar a oportunidade para agradecer "de todo o coração e comovidamente a todos os activistas do Bloco de Esquerda que fizeram uma campanha que não foi fácil". "Quando a luta é difícil é aí que se agiganta a capacidade de cada um", acrescentou.

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