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Marcelo Rebelo de Sousa: Coligação entre PS e Bloco de Esquerda é possível mas seria "perplexidade nacional"

Com a informação divulgada até ao momento, que não garante o cenário de uma maioria absoluta, Marcelo Rebelo de Sousa admite uma união do PS ao Bloco de Esquerda mas questiona as condições políticas deste cenário.

Miguel Baltazar/Negócios
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Com os dados divulgados até ao momento, que não garantem maioria absoluta, Marcelo Rebelo de Sousa admite que uma coligação entre PS e Bloco de Esquerda "é possível", apesar de acrescentar que seria uma "perplexidade nacional" que isso acontecesse num cenário de quase maioria absoluta da coligação. 

 

"Se a vitória da coligação for uma vitória folgada e tão próxima da maioria absoluta que, como disse, seria uma perplexidade nacional e uma fragilidade do governo que surgisse ser constituído nessas condições. Possível é, ser constituído na base do apoio ou da viabilização pela abstenção do Bloco de Esquerda e do Partido Comunista, se houver condições em termos numéricos. Agora politicamente isso é sustentável? Até que ponto é sustentável por exemplo se [a coligação] ficar a quatro ou cinco deputados da maioria absoluta? Como é que os portugueses perceberão isso?"

 

Neste cenário, "o Presidente da República vai ouvir os partidos e pode chegar a uma situação em que a escolha é entre indigitar quem está à beira da maioria absoluta, mas não tem maioria absoluta, sabendo que pode ser chumbado no Parlamento (…) ou dar o salto para permitir uma formação de Governo que seja um governo que teoricamente tem uma viabilização no Parlamento".

Tendo em conta que "Cavaco Silva é uma pessoa conservadora" Marcelo Rebelo de Sousa considera que o Presidente da República preferirá "o caminho de permitir que o Governo minoritário" tente afirmar-se.

A coligação Portugal à Frente ganha as eleições com 38% a 43% dos votos, de acordo com a projecção à boca das urnas divulgada pela RTP por volta das oito da noite.

O PS consegue entre 30% a 35% dos votos. Com 8% a 11% dos votos, o Bloco de Esquerda pode duplicar os resultados de 2011 e ultrapassar a CDU, que conseguirá entre 7% a 9%.

 

Ainda de acordo com esta sondagem divulgada pela RTP, o Livre/Tempo de Avançar consegue 1% dos votos.

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