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PCP não exige fim da privatização da TAP

Os comunistas pedem apenas ao Governo PS que faça a reversão dos processos de concessão e privatização dos transportes terrestres. Em relação à TAP nem uma palavra.

Miguel Baltazar/Negócios
08 de Novembro de 2015 às 20:32
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O PCP não exige a reversão da privatização da TAP para apoiar um Governo do PS. Esta posição fica subentendida na declaração que o secretário-geral dos comunistas, Jerónimo de Sousa, leu este domingo, dia 8 de Novembro, na qual se diz existirem condições para que o líder do PS, António Costa, forme Governo.

No discurso, quando enumerou as medidas de "acção convergente para responder a alguns dos problemas mais imediatos dos trabalhadores e do povo português", Jerónimo de Sousa apontou a necessidade de "fazer reverter os processos de concessão e privatização de empresas de transportes terrestres". Ou seja, a TAP, empresa de transporte aéreo, ficou de fora das exigências dos comunistas.

Entre as empresas de transportes terrestres contam-se os metros de Lisboa e Porto, a Carris, que opera na capital, e os STCP, que asseguram as ligações na área metropolitana portuense.

Esta posição, por omissão, do PCP, é mais branda do que a assumida pelo PS, que no seu programa de Governo afirma querer "impedir que o Estado perca a titularidade sobre a maioria do capital social da TAP".

Em Junho de 2015, o Governo decidiu vender 61% do capital da transportadora ao consórcio Atlantic Gateway, formado pelo Grupo Barraqueiro e por David Neeleman, fundador da Jet Blue e accionista da companhia aérea braileira, Azul.
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