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Marinho e Pinto suspende assembleia do PDR devido a “multidão de uma confissão religiosa”
A primeira Assembleia Geral de Filiados do Partido Democrático Republicano foi suspensa. Houve confusão na votação e insultos. Marinho Pinto segue como presidente.
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"De repente, apareceram 300 pessoas da Igreja Maná que roubaram fichas de inscrição e credenciais". O relato é feito ao Observador por um dirigente do Partido Democrático Republicano (PDR).
Perante o cenário, Marinho e Pinto – eleito na manhã deste domingo, 24 de Maio, como presidente do PDR – interveio e mandou suspender as votações para o Conselho Nacional do partido.
Perante a estranheza de tantas caras desconhecidas no PDR, Marinho e Pinto acabou por classificar o acontecimento como um "assalto ao partido" por uma "multidão de uma confissão religiosa".
A primeira Assembleia Geral de Filiados do PDR, no Fórum Lisboa, não terminou sem uma troca de insultos entre Marinho e Pinto e o rival Alexandre Almeida.
Ao jornal i desta segunda-feira, 25 de Maio, Alexandre Almeida explicou que a votação estava a decorrer com normalidade, tendo as pessoas sido "credenciadas legalmente".
Quanto à ligação religiosa deste grupo, o ex-militante do Partido Movimento da Terra explicou que a esposa é brasileira e trouxe alguns amigos com ela. Devido ao sotaque, ter-se-ão destacado na multidão, justificou ao i.
As novas eleições para o Conselho Nacional do PDR deverão ocorrer dentro de 15 dias.