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Igreja Maná desmente ter gerado confusão na assembleia do PDR

"É completamente falso que tenham aparecido ‘300 pessoas da Igreja Maná que roubaram fichas de inscrição e credenciais’ e que geraram ‘confusão na votação e insultos’", diz o comunicado enviado às redacções.

Alexandre Azevedo/Sábado
Negócios 25 de Maio de 2015 às 19:09
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A Maná-Igreja Cristã "desmente categoricamente", em comunicado à imprensa, ter sido a causadora da suspensão da primeira Assembleia Geral de Filiados do Partido Democrático Republicano (PDR).

 

Segundo um relato feito ao Observador, citado pelo Negócios, devido à confusão provocada por uma "multidão de uma confissão religiosa", Marinho e Pinto – eleito na manhã de domingo, 24 de Maio, como presidente do PDR – interveio e mandou suspender as votações para o Conselho Nacional do partido.

 

"De repente, apareceram 300 pessoas da Igreja Maná que roubaram fichas de inscrição e credenciais", declarou um dirigente do PDR ao Observador.

 

Perante a estranheza de tantas caras desconhecidas no PDR, Marinho e Pinto acabou por classificar o acontecimento como um "assalto ao partido" por uma "multidão de uma confissão religiosa".

 

A primeira Assembleia Geral de Filiados do PDR, no Fórum Lisboa, não terminou sem uma troca de insultos entre Marinho e Pinto e o rival Alexandre Almeida.

 

Em resposta, "a Maná-Igreja Cristã rejeita qualquer ‘assalto ao partido por uma multidão de uma confissão religiosa’ associada com a Igreja Maná e "declina ter dado qualquer instrução no sentido de mobilizar e instrumentalizar 300 pessoas da Igreja Maná para roubarem fichas de inscrição e credenciais e gerar confusão na votação".

 

"A Maná-Igreja Cristã em nenhum momento deu instruções, seja a quem for e a que título for, para que os seus fiéis se deslocassem ao local das votações para o Conselho Nacional do PDR com o intuito de perturbar a primeira Assembleia Geral de Filiados do Partido Democrático Republicano e de motivar a sua suspensão", acrescenta o comunicado.

 

Ao jornal i desta segunda-feira, 25 de Maio, Alexandre Almeida explicou que a votação estava a decorrer com normalidade, tendo as pessoas sido "credenciadas legalmente".

 

Quanto à ligação religiosa deste grupo, o ex-militante do Partido Movimento da Terra explicou que a esposa é brasileira e trouxe alguns amigos com ela. Devido ao sotaque, ter-se-ão destacado na multidão, justificou ao i.

 

As novas eleições para o Conselho Nacional do PDR deverão ocorrer dentro de 15 dias.

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