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Marcelo e Costa recebidos no Porto por manifestação de colégios
O primeiro-ministro e o Presidente da República não se livraram a polémicas dos contratos de associação na inauguração do superlaboratório i3S e foram confrontados com uma manifestação.
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O primeiro-ministro António Costa e o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, foram esta tarde recebidos no Porto por uma manifestação a favor dos contratos de associação das escolas, durante a inauguração do superlaboratório i3S.
Os manifestantes, de várias escolas do Norte, deslocaram-se ao Porto para entregar uma carta a Marcelo que à entrada da cerimónia prometeu ouvir o que têm para dizer.
Aos jornalistas, o primeiro-ministro garantiu que os contratos de associação que o Estado tem com os colégios serão cumpridos na sua totalidade, ao mesmo tempo que decorre a avaliação sobre a cobertura daqueles estabelecimentos escolares.
"Tranquilidade total, os contratos que existem serão integralmente cumpridos. Os contratos são uma forma de cumprir a lei onde não há oferta pública. Essa avaliação está a ser feita", afirmou o governante. António Costa não se livrou dos assobios à saída do evento, ao contrário de Marcelo e acabou por ir embora sem falar com os pais e professores que se deslocaram ao pólo universitário da Asprela, no Porto, onde está localizado o i3S.
No final da cerimónia de inauguração do laboratório, o Presidente da República deslocou-se junto dos manifestantes e ouviu os seus pedidos. Marcelo já se tinha disponibilizado para receber a carta que tinham para lhe entregar. "Gosto muito de correspondência", disse.
Esta quarta-feira, o Chefe de Estado, disse esperar um entendimento entre Estado e estabelecimentos de ensino particular e cooperativo através de novas parcerias que compensem a diminuição dos contratos de associação.
A porta-vos dos manifestantes, Filipa Amorim, da associação de pais do externato Infante D. Henrique, pediu que não sejam "defraudadas" as expectativas dos pais e das crianças e disse que os responsáveis estavam "muito pouco descansados" com a situação. Os manifestantes, vestidos de amarelo. pediam "liberdade de aprender e ensinar", bem como "igualdade de oportunidades" nas faixas que apresentaram para receber os governantes.
(Notícia actualizada às 18.10 com mais informação)