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FBI quer comprovar contactos entre conselheiros de Trump e a Rússia

O FBI e alguns serviços secretos norte-americanos estão a conduzir múltiplas investigações para determinarem a real extensão dos contactos que conselheiros e associados de Donald Trump terão mantido com a Rússia, durante e depois da campanha presidencial.

5º Donald Trump, 782 notícias - O presidente eleito dos EUA é o grande protagonista deste final de ano. Foi o mais citado nas notícias do Negócios em Novembro e Dezembro e é o primeiro estrangeiro neste ranking.
Jonathan Ernst/Reuters
15 de Fevereiro de 2017 às 21:40
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Várias agências de informação e o FBI estão a realizar investigações para apurarem se houve esforços da Rússia para se imiscuir nas eleições presidenciais dos Estados Unidos. E estão também a coordenar trabalhos entre si. A informação foi avançada à Bloomberg por quatro responsáveis pela segurança nacional.

 

Estas investigações, refere a mesma fonte, começaram antes de o tenente-general reformado Michael Flyyn se ter demitido na segunda-feira, 13 de Fevereiro, do cargo de conselheiro de segurança nacional de Trump.

 

A polémica em torno de Flynn surgiu quando, na semana passada, o The Washington Post noticiou que o conselheiro de Trump tinha falado – durante contactos telefónicos com representantes russos, nomeadamente o embaixador russo junto das Nações Unidas, Sergey Kislyak – sobre as sanções impostas pelos EUA à Rússia na sequência da anexação unilateral da Crimeia pela Rússia em 2014.

 

Flynn começou por negar esses factos, sendo depois acusado de mentir quando admitiu que o tema das sanções poderia ter surgido durante os telefonemas – alguns dos quais feitos ainda durante a campanha de Trump para as eleições presidenciais de 8 de Novembro.

 

Por esse facto, Flynn pediu desculpas a Mike Pence [que o tinha defendido em várias ocasiões a respeito desta polémica9, reconhecendo que tinha fornecido "informação incompleta" sobre essas conversas ao vice-presidente. O tenente-general achou então, por bem, apresentar a sua demissão.

 

No dia seguinte (terça-feira), Kellyane Conway, conselheira da Casa Branca, declarou que Michael Flynn tinha a confiança de Trump – apesar de o presidente ter mantido o silêncio.

 

Já na quarta-feira, Sean Spicer, porta-voz da Casa Branca, comunicou em conferência de imprensa que a demissão de Flyn tinha sido decidida pelo próprio presidente devido a uma "perda de confiança".

 

Além de Flynn, os serviços secretos e FBI estão também a investigar as actividades de outros próximos de Trump, como o seu ex-director de campanha, Paul Manafort, o consultor em energia Carter Page, bem como o republicano Roger Stone, refere a Bloomberg.


(notícia actualizada à 01:26)

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