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Eurosondagem: PS sobe e distancia-se do PSD

A mais recente sondagem da Eurosondagem coloca os socialistas com 3 pontos percentuais de vantagem face ao PSD, a maior desde Novembro. Já Cavaco Silva acaba a presidência em quebra e com um índice de popularidade negativo.

Miguel Baltazar/Negócios
11 de Março de 2016 às 13:47
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Se hoje houvesse eleições legislativas, o PS venceria com uma vantagem de 3 pontos percentuais relativamente ao PSD. A sondagem da Eurosondagem para o Expresso e a SIC, divulgada esta sexta-feira, 11 de Março, coloca mesmo os socialistas com a maior diferença face ao PSD desde Novembro.

 

O partido liderado pelo primeiro-ministro, António Costa, sobe 1,4 pontos percentuais em relação ao mês passado para 35%, quase 3 pontos acima dos 32,3% obtidos nas últimas legislativas.

Por sua vez, o partido presidido pelo deputado e ex-primeiro-ministro, Passos Coelho, recua meio ponto para os 32%. Ao fim de vários meses praticamente colados nas sondagens e depois de em Fevereiro o estudo da Eurosondagem colocar socialistas com uma diferença de apenas 1,1 pontos para os sociais-democratas, o PS consegue descolar quando já conta mais de três meses à frente do Governo. 

 

Depois, verifica-se que os dois partidos à esquerda do PS descem face a Fevereiro, enquanto mais à direita o CDS subiu. Assim, à esquerda só o PS subiu e à direita só o PSD caiu. O Bloco de Esquerda cedeu 0,8 pontos percentuais para 9,2%, mantendo-se, contudo, na terceira posição.

 

Já o CDS, que este fim-de-semana trocará de liderança, passando Assunção Cristas a ocupar o lugar que desde há muito pertence a Paulo Portas, subiu meio ponto para 8% beneficiando da queda da coligação entre comunistas e Verdes para assim ascender ao quarto lugar.

 

Pelo seu lado, com uma queda de 0,6 pontos a CDU recolhe a preferência de 7,8% dos inquiridos pela Eurosondagem. Por fim, o PAN sobe ligeiros 0,2 pontos para 1,4%.

Cavaco sai de Belém com popularidade negativa e em queda

 

Este estudo foi feito entre 3 e 9 de Março, sendo este último precisamente o dia em que Cavaco Silva abandonou a presidência da República, ao cabo de 10 anos como Presidente. E apesar da proximidade do fim do mandato, Cavaco não conseguiu recuperar em termos de popularidade.

 

Pelo contrário, o agora ex-Presidente vê a sua popularidade cair 0,9 pontos para um saldo negativo de 14,1 pontos, assim contrariando a tendência segundo a qual os presidentes terminaram os segundos mandatos presidenciais com elevados níveis de aceitação.

 

Quem também desceu foi Catarina Martins e Jerónimo de Sousa, com estes líderes do BE e do PCP, respectivamente, a acompanharem a quebra registada em intenções de voto pelos respectivos partidos. A líder bloquista perdeu 1,5 pontos e o secretário-geral comunista caiu 1,6 pontos, mantendo ambos, porém, índice de popularidade positivos.

 

Já António Costa, Passos Coelho e Paulo Portas viram os seus níveis de popularidade aumentar. Ao contrário de Cavaco Silva, Portas abandona o cargo até ocupado com uma subida de 1,8 pontos da popularidade para um saldo positivo de 15,5 pontos. Já o primeiro-ministro, cuja aceitação aumentou 1,7 pontos para 18,4 pontos, continua a ser o líder político mais popular, e Passos mantém uma avaliação positiva de 5,8 pontos depois de ter elevado a sua popularidade em1,2 pontos. 


(Notícia actualizada às 13:59)

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