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Eurosondagem: PSD e PS praticamente empatados

O barómetro da Eurosondagem mostra que o PS subiu 1,2 pontos percentuais face a Novembro, colocando os socialistas em empate técnico com o PSD, agora avaliado isoladamente. PSD e CDS continuam à frente do PS, mas a chamada frente de esquerda consegue 51%.

13 de Outubro - Por agora, não ficou agendado mais nenhum encontro entre a coligação e o Partido Socialista.
Miguel Baltazar/Negócios
11 de Dezembro de 2015 às 13:36
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Se agora houvesse eleições legislativas, PS e PSD ficariam empatados na primeira posição. A sondagem da Eurosondagem para a SIC e o Expresso atribui 33,7% das intenções de voto ao PS, o que representa uma subida de 1,2 pontos percentuais face ao barómetro de Novembro. Já o PSD, avaliado isoladamente pela primeira vez desde as eleições, surge ligeiramente atrás com 33%.

Depois de em Novembro a sondagem para a SIC e o Expresso, em que PSD e CDS eram ainda avaiados em conjunto, apontar para resultados muito idênticos aos registados nas eleições de 4 de Outubro, mostrando que os socialistas haviam saído ilesos do processo negocial encetado à esquerda, o estudo da Eurosondagem mostra agora o PS a subir. Não só não sai penalizado pelo derrube do Governo PSD/CDS e pela formação de um Executivo socialista apoiado pelos partidos à sua esquerda, como sai reforçado deste processo. 

 

Há no entanto duas alternativas que permitem desbloquear este empate técnico. O Bloco de Esquerda aparece em terceiro com 9,5%, com uma descida de meio ponto face a Novembro, enquanto a CDU fica na quinta posição com 7,8%. Tal significa que os partidos da esquerda parlamentar (PS, BE e PCP e PEV) juntos alcançariam 51%.

 

Já o CDS, que a Eurosondagem coloca com 8% das intenções de voto, aparece como quarto partido. A reedição da coligação Portugal à Frente (PaF), permitiria atingir os 41% e garantir uma vantagem larga para o PS. 

Por fim, nota para o PAN que regista uma pequena descida para os 1,3%.

Catarina Martins é quem mais sobe em popularidade

 

Face ao barómetro de Novembro, Catarina Martins foi a líder política que mais subiu em termos de popularidade. A porta-voz bloquista obteve uma variação positiva de 7 pontos para uma avaliação global de 11,8 pontos.

 

A seguir à líder bloquista foi Passos Coelho quem mais melhorou os seus níveis de aceitação junto dos portugueses. A popularidade do presidente do PSD e agora ex-primeiro-ministro aumentou 3,1 pontos para uma avaliação positiva de 3,6 pontos.

 

Segue-se Jerónimo de Sousa, secretário-geral do PCP, registou uma variação de +1 ponto para 6,1 pontos, Paulo Portas, líder do CDS, uma variação de +0,7 pontos para 11 pontos e António Costa, secretário-geral socialista, de +0,2 pontos para 15 pontos. O primeiro-ministro mantém a liderança no que à popularidade diz respeito.

 

Já Cavaco Silva foi mesmo o único a registar uma variação negativa e é também único líder com uma classificação negativa. O índice de popularidade do Presidente da República caiu 4,2 pontos para uma avaliação global de -9,9 pontos. 

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