Notícia
Peter Praet: "É urgente completar a arquitetura do euro"
Há duas semanas fora do Banco Central Europeu (BCE), o ex-economista-chefe veio ao Fórum BCE para assinalar a "urgência" de completar a arquitetura do euro.
O ex-economista-chefe do Banco Central Europeu (BCE) alertou esta terça-feira, 18 de junho, para a necessidade "urgente" de se completar a arquitetura do euro, um tema que continua a ser discutido no Eurogrupo e no Conselho Europeu. Esta é uma das "lições" que Peter Praet tira do "passado" recente da Zona Euro.
Num discurso introdutório de um debate sobre os 20 anos do euro, com os olhos no futuro, Peter Praet considerou que a política monetária do BCE "não pode nem deve ser" a única forma de estabilização macroeconómica na Zona Euro.
O completar da arquitetura do euro, nomeadamente através da União Bancária - área na qual assinalou a falta de medidas macroprudenciais no pré-crise - ou de um orçamento de estabilização macroeconómica, serão medidas importantes para contribuir para esse objetivo.
Praet chamou a atenção para a necessidade da política orçamental dos Estados-membros também entrar em jogo caso seja necessário, apesar de ter reconhecido a dificuldade de isso ter acontecido durante a crise das dívidas soberanas.
Para o ex-economista-chefe do BCE há uma "instituição forte para definir a política monetária", mas "não há instituições fortes para todas as políticas", nomeadamente a política orçamental.
No caso da política monetária, Praet evitou comentar os sinais 'dovish' (política acomodatícia) do discurso inicial de Mario Draghi, mas admitiu que a "paciência e a persistência" são necessárias por "mais tempo". Isto porque a transmissão entre os salários e os preços não está a ocorrer, "mesmo nos setores de serviços que vivem mais de salários".
Num momento em que, tal como Praet, Draghi está prestes a sair do BCE, o seu ex-economista-chefe - que prepara as projeções económicas e o pilar económico da análise do banco central - elogiou o "timing" da comunicação do presidente do Banco Central Europeu quando em 2012 disse que "faria o que fosse necessário para salvar o euro" e que isso "seria suficiente".
Peter Praet considera que esse foi o momento certo para o discurso, e não antes, dado que se seguiu a um compromisso dos líderes dos Governos nacionais no Conselho Europeu para resolver as fraquezas da arquitetura do euro.
Num discurso introdutório de um debate sobre os 20 anos do euro, com os olhos no futuro, Peter Praet considerou que a política monetária do BCE "não pode nem deve ser" a única forma de estabilização macroeconómica na Zona Euro.
Praet chamou a atenção para a necessidade da política orçamental dos Estados-membros também entrar em jogo caso seja necessário, apesar de ter reconhecido a dificuldade de isso ter acontecido durante a crise das dívidas soberanas.
Para o ex-economista-chefe do BCE há uma "instituição forte para definir a política monetária", mas "não há instituições fortes para todas as políticas", nomeadamente a política orçamental.
No caso da política monetária, Praet evitou comentar os sinais 'dovish' (política acomodatícia) do discurso inicial de Mario Draghi, mas admitiu que a "paciência e a persistência" são necessárias por "mais tempo". Isto porque a transmissão entre os salários e os preços não está a ocorrer, "mesmo nos setores de serviços que vivem mais de salários".
Num momento em que, tal como Praet, Draghi está prestes a sair do BCE, o seu ex-economista-chefe - que prepara as projeções económicas e o pilar económico da análise do banco central - elogiou o "timing" da comunicação do presidente do Banco Central Europeu quando em 2012 disse que "faria o que fosse necessário para salvar o euro" e que isso "seria suficiente".
Peter Praet considera que esse foi o momento certo para o discurso, e não antes, dado que se seguiu a um compromisso dos líderes dos Governos nacionais no Conselho Europeu para resolver as fraquezas da arquitetura do euro.