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Hipótese da Fed subir juros este mês é reduzida, dizem os investidores

Os “traders” consideram que a possibilidade de a Reserva Federal dos EUA subir os juros este mês é reduzida. Mohamed El-Erian aponta que a hipótese de uma alteração no final do ano é de 50%, mas há mesmo quem aponte Março.

Bloomberg
Negócios 05 de Outubro de 2015 às 09:13
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São poucos os que estimam que a Reserva Federal dos Estados Unidos (Fed) vá proceder a uma subida dos juros na reunião do final deste mês de Outubro. Segundo a agência Bloomberg, os operadores do mercado de obrigações consideram que há uma probabilidade de 8% de se verificar uma alteração de política monetária.

Os dados relativos ao emprego na maior economia do mundo, revelados na semana passada, ficaram aquém do estimado pelo mercado. Em Setembro, foram criados 142 mil empregos nos Estados Unidos, de acordo com os dados do Departamento norte-americano do Trabalho. O valor médio estimado pelos 96 economistas consultados pela Bloomberg apontavam para a criação de 201 mil postos de trabalho.

Os dados do Departamento do Trabalho mostram ainda que a taxa de desemprego nos Estados Unidos manteve-se nos 5,1% em Setembro. Inalterado manteve-se também o crescimento dos salários.

Para Mohamed A. El-Erian, consultor da Allianz, em entrevista à Bloomberg na passada sexta-feira, estes dados relativos à criação de emprego "tiram Outubro de cima da mesa mas não acredito que tire Dezembro". O responsável assume assim que há uma probabilidade de 50% da Fed vir a mexer na sua política monetária no final do ano.

De acordo com os dados da agência de informação, a possibilidade de uma subida dos juros em Dezembro é de 34%. Já em Janeiro de 2016, a possibilidade de uma alteração na política monetária é de 40% e de 55% em Março.

"A questão fundamental para a Fed não é primeiramente quando altera, mas a viagem" até isso, defende El-Erian. Entre o período actual e Dezembro, a autoridade monetária norte-americana tem de tomar consciência que "este vai ser o agravamento mais flexível na história moderna dos bancos centrais", acrescentou. 

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