A economia dos Estados Unidos da América, a maior do mundo, criou menos emprego em Setembro do que o esperado pelos analistas. Assim, no nono mês de 2015 foram criados 142 mil empregos nos Estados Unidos, de acordo com os dados do Departamento norte-americano do Trabalho, citados pela Bloomberg. O valor médio estimado pelos 96 economistas consultados pela Bloomberg apontavam para a criação de 201 mil postos de trabalho.

Os dados do Departamento do Trabalho mostram ainda que a taxa de desemprego nos Estados Unidos manteve-se nos 5,1% em Setembro. Inalterado manteve-se também o crescimento dos salários.

Os investidores aguardavam pela divulgação destes números para tentarem encontrar sinais de que a recuperação económica dos EUA é sólida, como sustenta a Reserva Federal dos Estados Unidos. A Bloomberg explica que o arrefecimento dos mercados externos, um dólar forte e os baixos preços do petróleo que estão a prejudicar a produção e as exportações levam as empresas a hesitar antes de contratar mais funcionários.

Para Ryan Sweet, economista-sénior da Moodys Analytics, dados relativos à criação de postos de trabalho piores que o esperado enfraquecem "a confiança sobre a robustez da expansão" económica.

"Pode ser um sinal de uma reacção apressada das empresas à volatilidade do mercado", acrescentou em declarações à Bloomberg, antes de terem sido conhecidos os dados  do Departamento do Trabalho.

(Notícia actualizada às 13h52)