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Síria: Venezuela acusa os EUA de estarem a preparar a 3ª guerra mundial

O presidente da Venezuela acusou hoje os Estados Unidos de estarem a preparar uma 3ª guerra mundial, ao pretenderem intervir militarmente na Síria para produzirem mais armamento, recuperarem a economia norte-americana e afirmarem-se como "donos do mundo".

Negócios 02 de Setembro de 2013 às 23:33
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"Temos que falar sobre a paz, agora que os Estados Unidos se estão a preparar para uma terceira guerra mundial", disse Nicolás Maduro, numa comunicação transmitida pela televisão estatal.

 

Maduro (na foto, com o Papa Francisco) falava na ilha de Margarita, no Estado venezuelano de Nova Esparta, a nordeste de Caracas, no âmbito do programa de visitas "casa por casa", uma estratégia política eleitoral do Partido Socialista Unido da Venezuela para contactar as populações e conhecer as suas necessidades, com vista às eleições regionais de 8 de Dezembro de 2013.

 

"Assim o denuncio, desde aqui, desde esta terra de paz, desde o Caribe venezuelano. Os Estados Unidos estão a preparar-se para uma grande guerra (...) porque a crise do capitalismo não tem saída", disse. Segundo Nicolás Maduro, "a única saída que (os EUA) estão à procura é uma grande guerra no mundo, para produzir mais armas e para ver se matam vários pássaros com um só tiro. Produzindo mais armas, recuperam a economia".

 

O presidente venezuelano sublinhou que militarmente, os EUA “enviam uma mensagem às potências emergentes de que são os patrões do mundo, que são os donos do mundo, de que são os polícias do mundo", sublinhou. "Isso acabou e dizemo-lo desde aqui, desde a Venezuela de [Hugo] Chávez: o mundo unipolar acabou", enfatizou.

 

Por outro lado, assegurou que "já está na Casa Branca" a carta que enviou ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pedindo que trave uma intervenção militar na Síria. "É um gesto ético, humanista, que quis deixar escrito para nunca se esqueça a posição de paz, a posição cristã, do povo venezuelano nestes duros momentos do ano 2013, para que nunca se esqueça qual foi a nossa posição de paz ante as ameaças de uma terceira guerra mundial", declarou.

 

Maduro acusou a oposição venezuelana de alegadamente estar a apoiar a iniciativa dos EUA e disse que enviou uma mensagem ao papa Francisco para lhe manifestar que a Venezuela se une ao apelo que fez para que a07 de Setembro haja uma jornada religiosa pela paz, de oração, jejum e mobilização da consciência mundial.

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