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Síria promete responder se for atacada. Cameron já convocou o Parlamento

O ministro dos Negócios Estrangeiros da Síria exigiu aos Estados Unidos que apresentem provas do envolvimento do regime de Bashar al-Assad no ataque da passada quarta-feira nos arredores de Damasco e prometeu responder se for atacada. Parlamento britânico reúne-se quinta-feira.

27 de Agosto de 2013 às 13:27
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Wallid Muallem, ministro dos Negócios Estrangeiros sírio, rejeitou, por completo, o uso de armas químicas e desafiou a administração de Barack Obama a apresentar provas de que as forças de al-Assad estiveram envolvidas no ataque de 21 de Agosto.

 

A conferência de imprensa de Wallid Muallem tem lugar um dia após o chefe da diplomacia norte-americana, John Kerry, ter afirmado que é “inegável” que foram usadas armas químicas na Síria.


“A situação a que [o mundo] assistiu na passada semana na Síria choca a consciência mundial. Desafia qualquer código de moralidade. O massacre massivo de civis, a morte de mulheres e crianças inocentes através do recurso a armas químicas é moralmente indecente”, disse John Kerry esta segunda-feira.


É cada vez maior a possibilidade da comunidade internacional realizar uma intervenção militar na Síria em resposta ao ataque de quarta-feira.


O “Washington Post” avança esta terça-feira que Barack Obama está a equacionar uma acção de retaliação limitada no tempo – não mais do que dois dias – que poderá envolver, segundo o “New York Times”, o lançamento de mísseis a partir de navios contra alvos militares sírios.


Parlamento britânico interrompe férias e discute Síria na quinta-feira

 

Entretanto, em Inglaterra, David Cameron acabou de agendar uma sessão extraordinária no Parlamento para a próxima quinta-feira, 29 de Agosto, noticia o “The Guardian”.


O jornal britânico escreve que, até quinta-feira, o Governo de Cameron terá de concluir um plano de acção para apresentar no Parlamento. “Isto sugere que nas próximas 36 horas, o Reino Unido e os seus aliados terão que clarificar quais as acções militares que pretendem tomar em resposta ao ataque de 21 de Agosto”, escreve o “The Guardian”, acrescentando “que tendo em conta tudo o que já foi dito nos últimos dias, é praticamente inconcebível não haver uma resposta militar”.

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