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Pontos-chave do acordo Estados Unidos e Rússia de cessar-fogo na Síria
O acordo de cessar-fogo na Síria definido entre Estados Unidos e Rússia pode marcar um "ponto de viragem" nos cinco anos do conflito sírio se for possível aplicá-lo, defendeu o secretário de Estado norte-americano, John Kerry.
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10 de Setembro de 2016 às 20:42
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O acordo, que entrará em vigor na segunda-feira, o primeiro dia do feriado muçulmano do Eid al-Adha, visa pôr cobro aos combates entre as forças do regime do Presidente sírio, Bashar Al-Assad, e a oposição armada.
Segundo os chefes da diplomacia norte-americana, John Kerry, e russo, Sergei Lavrov, os principais pontos do acordo, que poderá ser visto também como a primeira campanha militar conjunta dos Estados Unidos e da Rússia contra o terrorismo perpetrado pelos vários grupos jihadistas, são os seguintes:
- O regime sírio deverá abster-se dos combates nas áreas em que se concentram os rebeldes "moderados", mas poderá operar onde estiver a Frente Fateh al-Sham, a nova designação da Frente Al-Nusra depois de esta ter renunciado às ligações com a Al Qaida.
- Segundo Kerry, o regime sírio "não realizará missões aéreas de combate nos locais em que a oposição está presente numa área em que existe um acordo específico" com a Rússia.
- Assim que terminar o cessar-fogo, os Estados Unidos e a Rússia "trabalharão em conjunto para realizar ataques militares contra a Frente Fateh al-Sham", acrescentou Kerry.
- Segundo Kerry, espera-se que a oposição também adira à cessação das hostilidades.
- O acordo requer que ambos os lados "cessem os ataques, incluindo os bombardeamentos aéreos e quaisquer tentativas para conquistar território adicional à custa do cessar-fogo, também segundo Kerry.
- O acordo implica o acesso desimpedido e sustentado a corredores humanitários a todos os sitiados, mesmo nas áreas de mais difícil acesso, incluindo a cidade de Alepo.
- O acordo requer a retirada das forças de ambos os lados da Estrada do Castelo, que dá acesso ao norte de Alepo, para que se possa criar uma "zona desmilitarizada" em redor, levando o mais rápido possível à abertura de corredores humanitários e ao fim do tráfico ilegal de civis ao longo da via.
- Na área de Ramussa, a sul de Alepo, "ambos os grupos pró-governamentais e da oposição deverão garantir o acesso seguro a civis, à ajuda humanitária e ao restabelecimento do comércio ao leste e ao oeste de Alepo.
- A partir de segunda-feira, começarão os trabalhos visando a criação do Centro de Implementação Conjunta do acordo, que inclui a partilha das informações necessárias para se delinearem os territórios controlados pela Fateh Al-Sham e por outros grupos da oposição nas áreas de hostilidades.
- Após sete dias consecutivos de cumprimento da cessação de hostilidades e de aumento da assistência humanitária, especialistas dos Estados Unidos e da Rússia vão trabalhar em conjunto a derrota da Fateh al-Sham e o grupo Estado Islâmico (EI).
- Estas medidas só poderão ser implementadas se "os grupos da oposição legítima se distanciem da Fateh al-Sham e do EI.
- Segundo Lavrov, os ataques coordenados contra os jihadistas serão realizados por aviões norte-americanos e russos em áreas específicas. "A Força Aérea síria terá outras valências noutras áreas".
- A Rússia, segundo Lavrov, "tem a capacidade de pressionar o regime de Assad para pôr cobro ao conflito, a sentar-se à mesa de negociações e a trazer a paz".
- Ainda segundo Lavrov, após um período de reduzida violência, "será facilitada uma transição política, a única forma de acabar com guerra".
Segundo os chefes da diplomacia norte-americana, John Kerry, e russo, Sergei Lavrov, os principais pontos do acordo, que poderá ser visto também como a primeira campanha militar conjunta dos Estados Unidos e da Rússia contra o terrorismo perpetrado pelos vários grupos jihadistas, são os seguintes:
- Segundo Kerry, o regime sírio "não realizará missões aéreas de combate nos locais em que a oposição está presente numa área em que existe um acordo específico" com a Rússia.
- Assim que terminar o cessar-fogo, os Estados Unidos e a Rússia "trabalharão em conjunto para realizar ataques militares contra a Frente Fateh al-Sham", acrescentou Kerry.
- Segundo Kerry, espera-se que a oposição também adira à cessação das hostilidades.
- O acordo requer que ambos os lados "cessem os ataques, incluindo os bombardeamentos aéreos e quaisquer tentativas para conquistar território adicional à custa do cessar-fogo, também segundo Kerry.
- O acordo implica o acesso desimpedido e sustentado a corredores humanitários a todos os sitiados, mesmo nas áreas de mais difícil acesso, incluindo a cidade de Alepo.
- O acordo requer a retirada das forças de ambos os lados da Estrada do Castelo, que dá acesso ao norte de Alepo, para que se possa criar uma "zona desmilitarizada" em redor, levando o mais rápido possível à abertura de corredores humanitários e ao fim do tráfico ilegal de civis ao longo da via.
- Na área de Ramussa, a sul de Alepo, "ambos os grupos pró-governamentais e da oposição deverão garantir o acesso seguro a civis, à ajuda humanitária e ao restabelecimento do comércio ao leste e ao oeste de Alepo.
- A partir de segunda-feira, começarão os trabalhos visando a criação do Centro de Implementação Conjunta do acordo, que inclui a partilha das informações necessárias para se delinearem os territórios controlados pela Fateh Al-Sham e por outros grupos da oposição nas áreas de hostilidades.
- Após sete dias consecutivos de cumprimento da cessação de hostilidades e de aumento da assistência humanitária, especialistas dos Estados Unidos e da Rússia vão trabalhar em conjunto a derrota da Fateh al-Sham e o grupo Estado Islâmico (EI).
- Estas medidas só poderão ser implementadas se "os grupos da oposição legítima se distanciem da Fateh al-Sham e do EI.
- Segundo Lavrov, os ataques coordenados contra os jihadistas serão realizados por aviões norte-americanos e russos em áreas específicas. "A Força Aérea síria terá outras valências noutras áreas".
- A Rússia, segundo Lavrov, "tem a capacidade de pressionar o regime de Assad para pôr cobro ao conflito, a sentar-se à mesa de negociações e a trazer a paz".
- Ainda segundo Lavrov, após um período de reduzida violência, "será facilitada uma transição política, a única forma de acabar com guerra".