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Casa Branca anuncia as 6 prioridades da administração Trump
Mais emprego e crescimento, investimento em mísseis para o sistema de defesa, renegociação de acordos comerciais, redução da dependência do petróleo internacional são algumas das linhas globais deixadas pelo gabinete de Trump no dia da posse.
Energia
Baixar custos e reduzir dependência do petróleo internacional, nomeadamente da OPEP e de "nações hostis aos nossos interesses", trabalhando com os aliados no Golfo Pérsico para desenvolver uma parceria energética "positiva".
Eliminar normas regulamentares como o Plano de Acção para o Clima e as Águas, contribuindo para aumentar rendimentos dos trabalhadores em mais de 30 mil milhões de dólares em sete anos.
Continuar a revolução do gás e petróleo de xisto, especialmente em terrenos federais. Usar as receitas da produção de energia para reconstruir estradas, escolas, pontes e infra-estruturas públicas. A energia mais barata impulsionará a agricultura.
Compromisso com tecnologias limpas de carvão e recuperação desta indústria. Reorientar a missão da agência do ambiente para proteger a água e o ar, que será uma "grande prioridade."
Relações Internacionais
Usar força como dissuasor de conflitos para um mundo mais estável e pacífico. Derrotar o Daesh e outros grupos terroristas através de operações militares agressivas conjuntas sempre que necessário e de corte do financiamento, desmantelamento de propaganda.
Reconstruir o exército, revertendo a tendência de desinvestimento. "O nosso domínio militar deve ser inquestionável". Compromisso com a diplomacia – "Não iremos à procura de inimigos, ficaremos felizes se os inimigos se tornarem amigos e se velhos amigos se tornarem aliados"
Emprego
Criar 25 milhões de novos empregos na próxima década e fazer regressar o crescimento da economia a um ritmo anual de 4%. Reforma fiscal favorável ao crescimento para manter mais rendimento nas famílias, reduzindo as taxas em todos os escalões e a fiscalidade sobre as empresas.
Moratória em novos regulamentos federais e identificação de regulamentos que destruam emprego. Renegociar actuais acordos comerciais e assumir uma posição de força nos novos para garantir a atracção de empregos qualificados e bem remunerados.
Defesa
O título é elucidativo: "Tornar o nosso exército grande outra vez". A prioridade inicial passa por "não permitir que nenhuma outra nação supere a nossa capacidade militar". A começar pela "reconstrução do nosso exército".
Avançar com o "desenvolvimento" de mísseis de defesa para protecção da ameaça apresentada por países como o Irão e a Coreia do Norte.
Tornar uma "prioridade" o combate a pirataria informática numa altura em que emerge uma "guerra cibernética".
Segurança
"Capacitar" as forças de segurança para que combatam o "crime e a violência". Acabar com a "atmosfera anti-polícia" que se sente no país. Um dos passos a adoptar será o de reforço do número de agentes de segurança.
Trump reitera ainda o "compromisso na construção de um muro para parar a imigração ilegal".
Acordos Comerciais
Privilegiar interesses dos trabalhadores e dos negócios dos norte-americanos no comércio, com acordos duros e justos para fazer crescer a economia e fazer regressar milhões de empregos. Rejeitar a Parceria Trans-Pacífico (TTP), renegociar o tratado da NAFTA, abandonando-o se os trabalhadores americanos não forem beneficiados.
Punir as nações que violem acordos de comércio e penalizem os interesses dos americanos e garantir que as políticas de comércio serão implementadas para e pelo povo, colocando os EUA em primeiro lugar.