Notícia
Falta de açúcar limita produção de Coca-Cola na Venezuela
Paralisação dos engenhos açucareiros locais por falta de matéria-prima na origem da interrupção da produção no país.
21 de Maio de 2016 às 14:56
A empresa que produz a Coca-Cola na Venezuela anunciou hoje, em comunicado, que está com dificuldades para conseguir matéria-prima para a fabricação daquele produto, nomeadamente do açúcar, devido à paralisação dos engenhos açucareiros locais.
"As centrais açucareiras nacionais (venezuelanas), fornecedores de açúcar refinado de uso industrial para a nossa operação, comunicaram-nos que cessaram temporariamente as suas operações por falta de matéria-prima", explica o comunicado divulgado em Caracas.
Segundo a Coca-Cola Femsa, estão a ser realizadas "acções específicas" para permitir "enfrentar esta conjuntura, coordenadamente, com fornecedores, autoridades competentes e trabalhadores".
"O sistema Coca-Cola da Venezuela informa que as nossas fábricas estão operacionais e continuarão a produzir até que se esgote o inventário de açúcar refinado, industrial, em existência", explica.
Segundo o diário venezuelano El Universal, se a Coca-Cola "não conseguir repor o inventário em breve, haverá interrupções temporais na produção das bebidas com açúcar", que ocupa 90% da produção local.
A empresa mexicana Coca-Cola Femsa está na Venezuela desde 2003, altura em que comprou a produtora de bebidas Panamerican Beverages, Inc (Panamco) e tem ainda presença noutros países da região como a Argentina, Brasil, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, México e Panamá.
Na Venezuela tem fábricas em várias cidades e emprega mais de 7.000 trabalhadores.
São cada vez mais frequentes as queixas de venezuelanos, cidadãos e fabricantes sobre dificuldades para conseguir, no mercado local, alguns produtos como o açúcar, o leite, a farinha, o arroz, a massa, a margarina, o café, entre outros.
Os empresários queixam-se também de dificuldades no acesso a divisas para efectuar as importações, na sequência do férreo sistema de controlo cambial que vigora desde 2003 no país.
O sistema de controlo cambial impede a livre obtenção local de moeda estrangeira e obriga os importadores a recorrerem às autoridades para obterem as respetivas autorizações para aceder aos dólares necessários para importar, um processo que dizem ser também demorado.
"As centrais açucareiras nacionais (venezuelanas), fornecedores de açúcar refinado de uso industrial para a nossa operação, comunicaram-nos que cessaram temporariamente as suas operações por falta de matéria-prima", explica o comunicado divulgado em Caracas.
"O sistema Coca-Cola da Venezuela informa que as nossas fábricas estão operacionais e continuarão a produzir até que se esgote o inventário de açúcar refinado, industrial, em existência", explica.
Segundo o diário venezuelano El Universal, se a Coca-Cola "não conseguir repor o inventário em breve, haverá interrupções temporais na produção das bebidas com açúcar", que ocupa 90% da produção local.
A empresa mexicana Coca-Cola Femsa está na Venezuela desde 2003, altura em que comprou a produtora de bebidas Panamerican Beverages, Inc (Panamco) e tem ainda presença noutros países da região como a Argentina, Brasil, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, México e Panamá.
Na Venezuela tem fábricas em várias cidades e emprega mais de 7.000 trabalhadores.
São cada vez mais frequentes as queixas de venezuelanos, cidadãos e fabricantes sobre dificuldades para conseguir, no mercado local, alguns produtos como o açúcar, o leite, a farinha, o arroz, a massa, a margarina, o café, entre outros.
Os empresários queixam-se também de dificuldades no acesso a divisas para efectuar as importações, na sequência do férreo sistema de controlo cambial que vigora desde 2003 no país.
O sistema de controlo cambial impede a livre obtenção local de moeda estrangeira e obriga os importadores a recorrerem às autoridades para obterem as respetivas autorizações para aceder aos dólares necessários para importar, um processo que dizem ser também demorado.