Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia
Ao minuto10h53

Euribor desce a três, a seis e a 12 meses

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados desta quarta-feira.

Pexels
  • ...
10h51

Euribor desce a três, a seis e a 12 meses

A Euribor desceu hoje a três, a seis e a 12 meses em relação a terça-feira, mas manteve-se acima de 2,5% no prazo mais curto.

Com as alterações de hoje, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter descido as taxas diretoras em 25 pontos base na passada quinta-feira, a taxa a três meses, que baixou para 2,527%, continuou acima da taxa a seis meses (2,372%) e da taxa a 12 meses (2,431%).

A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro de 2024 a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, baixou hoje para 2,372%, menos 0,021 pontos.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a janeiro indicam que a Euribor a seis meses representava 37,75% do 'stock' de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável.

Os mesmos dados indicam que as Euribor a 12 e a três meses representavam 32,52% e 25,57%, respetivamente.

No prazo de 12 meses, a taxa Euribor recuou para 2,431%, menos 0,018 pontos.

No mesmo sentido, a Euribor a três meses baixou hoje, ao ser fixada em 2,527%, menos 0,026 pontos, depois de ter estado a subir em cinco sessões consecutivas.

A taxa Euribor a três meses entra no cálculo da taxa base dos Certificados de Aforro, que é determinada mensalmente no antepenúltimo dia útil de cada mês, para vigorar durante o mês seguinte, e não pode ser superior a 2,50% nem inferior a 0%.

A taxa de juro bruta para novas subscrições de Certificados de Aforro, Série F, foi fixada de novo em 2,500% em março de 2025.

Em termos mensais, a média da Euribor em fevereiro voltou a descer a três e a seis meses.

A Euribor a 12 meses, que tinha subido em janeiro pela primeira vez depois de nove meses a cair, também desceu em fevereiro.

Assim, a média da Euribor a três, seis e a 12 meses em fevereiro desceu 0,177 pontos para 2,525% a três meses, 0,154 pontos para 2,460% a seis meses e 0,118 pontos para 2,407% a 12 meses.

Como antecipado pelos mercados, o BCE decidiu em 05 de março reduzir, pela quinta vez consecutiva em seis meses, as taxas de juro diretoras em um quarto de ponto, para 2,5%.

A presidente do BCE, Christine Lagarde, deu a entender que a instituição está preparada para interromper os cortes das taxas de juro em abril, numa altura em que os juros das dívidas soberanas estão a subir.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 16 e 17 de abril em Frankfurt.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

10h28

Europa animada com tréguas na Ucrânia. Inditex afunda 7,5% após abrandamento nas vendas

Após quatro dias de quedas, as principais bolsas europeias estão a negociar maioritariamente em alta, à exceção das praças espanhola e portuguesa, num momento em que os investidores seguem animados com a possibilidade de haver um cessar-fogo na Ucrânia.

Esta terça-feira, Kiev aceitou a proposta dos EUA de trégua por 30 dias com a Rússia. A notícia ofuscou o pacote de contra-tarifas anunciadas esta manhã pela União Europeia, em resposta às tarifas sobre importações de aço e alumínio dos Estados Unidos, que arrancam hoje. 

A praça portuguesa, o PSI, está a negociar na linha d'água depois de o Parlamento ter derrubado o Governo minoritário do primeiro-ministro, Luís Montenegro, num voto de confiança que poderá levar a uma terceira eleição em pouco mais de três anos. 

A esta hora, o "benchmark" para a negociação europeia, o Stoxx 600, avança 0,88% para 541,62 pontos, à boleia dos setores da banca, construção e seguros. O único setor a mergulhar é o do retalho, com perdas de quase 3%, que o levou a atingir mínimos de agosto, tudo à boleia da Puma e da Inditex 

A primeira empresa chegou a afundar 22% e tocar mínimos de oito anos, depois da previsão de vendas do primeiro trimestre ter desiludido os investidores. Já a dona da Zara caiu até 8,9% depois de ter registado um abrandamento das vendas, apesar dos lucros recorde de 2024. Entretanto, cedem apenas 7,5%.

Noutros movimentos de mercado, a Zealand Pharma saltou 34% após a farmacêutica suíça Roche ter adquirido direitos para uma terapia da dinamarquesa num acordo de colaboração no valor de 5,3 mil milhões de dólares. As ações da Roche subiram 4%. 

A Porsche cedeu quase 5%, uma vez que a fabricante alemã reduziu o objetivo de rentabilidade depois de os ganhos terem caído à boleia da queda das vendas na China.

Entre as principais praças europeias, o alemão Dax é a praça que mais sobe esta quarta-feira, com avanços de 1,6%. Já o francês CAC-40 soma 1,13%, o italiano FTSEMIB sobe 1,4%, o britânico FTSE 100 e o holandês AEX ganham ambos 0,55%. Do lado das perdas, o espanhol IBEX 35 desvaloriza 0,13%.

10h10

Juros da dívida da Zona Euro mistos. "Yields" portuguesas com ligeiro agravamento

Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro estão a negociar sem tendência definida esta quarta-feira. Esta manhã a União Europeia anunciou um pacote de contramedidas às importações dos EUA, no valor de 26 mil milhões de euros.

Ainda, Mário Centeno, membro do Conselho do Banco Central Europeu, afirmou hoje que o banco não deve esperar para baixar as taxas de juro. "Preferia agir mais cedo do que mais tarde", disse em entrevista à Dow Jones. 

Por cá, os juros da dívida portuguesa, com maturidade a dez anos, sobem 0,4 pontos base para 3,388%

isto depois de chumbada a moção de confiança ao Governo de Luís Montenegro, que levará, ao que tudo indica, o país a novas eleições dentro de alguns meses. 

Já os juros das "bunds" alemãs, referência para a região, agravam-se em 1,2 pontos base para 2,904%, enquanto a rendibilidade da dívida francesa cresce 0,2 pontos base para 3,585%.  

Em contraciclo, em Espanha a "yield" da dívida com o mesmo vencimento recua 0,2 pontos para 3,520% e, em Itália, o alívio é de 0,3 pontos base para 4,008%. 

Fora da Zona Euro, os juros das "gilts" britânicas, também a dez anos, estão inalterados face à última sessão, nos 4,677%.

09h52

Paz na Ucrânia leva euro a máximos de quatro meses face ao dólar

O euro está a ganhar terreno face ao dólar, num momento em que o otimismo entre os investidores aumenta depois de a Ucrânia ter aceitado um acordo de cessar-fogo com a Rússia, proposto pelos EUA, durante 30 dias. Ainda se espera por uma resposta de Kiev, mas o sentimento é agora de alívio. 

O euro avança a esta hora modestos 0,03% para 1,0922 dólares, o valor mais alto desde 6 de novembro de 2024. Na sessão anterior, a moeda única tocou nos 1,0947 dólares, máximos desde 11 de outubro.

Além disso, a nota verde está a ser prejudicada pela indecisão do Presidente dos EUA, Donald Trump, sobre a imposição de tarifas e uma recessão no EUA. "As previsões de crescimento dos EUA continua a deteriorarem-se", explicou Kyle Rodda, analista da Capital.com., à Bloomberg, acrescentando que os dados do índice de preços no consumidor (IPC) divulgados esta quarta-feira, "podem ser uma fonte significativa de volatilidade".

Já face à divisa nipónica, o dólar ganha 0,48% para 148,49 ienes. 

09h52

Ouro sobe ligeiramente antes de dados da inflação

O ouro está a subir de forma moderada esta manhã, sustentado pela procura deste ativo-refúgio no mercado depois de Wall Street ter sido afetada pelos planos de tarifas do Presidente dos EUA, Donald Trump, assim como pelo atenuar dos receios de uma recessão económica após as suas declarações esta terça-feira na Casa Branca.

A questão das tarifas sobre produtos norte-americanos continuam a gerar várias dúvidas entre os investidores. Trump voltou atrás com a promessa da imposição de tarifas de 50% sobre aço e alumínio do Canadá. No entanto, a taxa de 25% vai mesmo ser aplicada a todos os países a partir desta quarta-feira, e o republicano não promete que ficariam por aqui.

O metal amarelo soma 0,14% para 2.919,84 dólares por onça. 

O mercado está ainda a digerir um potencial abrandamento dos riscos geopolíticos, o que pode levar a um alívio da procura do ouro como porto seguro. A Ucrânia aceitou ontem uma proposta dos EUA para um cessar-fogo de 30 dias com a Rússia. Em contrapartida, os norte-americanos voltam a financiar Kiev com armamento militar.

É ainda dia de divulgação dos dados de fevereiro do índice de preços no consumidor dos EUA. O relatório de inflação pode complicar a agenda de cortes de taxas de juro pela Reserva Federal, dizem os analistas, já que existe um risco de subida da inflação e, ao mesmo tempo, um abrandamento do crescimento económico. 

09h15

Petróleo sobe após corte da previsão dos EUA de excesso de oferta no mercado

Depois dos máximos, os preços do petróleo tombaram um máximo de 17,5% esta quarta-feira.

Os preços do petróleo estão a ganhar terreno esta quarta-feira, isto depois de os EUA terem cortando a previsão de um excesso de oferta no mercado, em linha com a Agência Internacional de Energia.

Do outro lado do Atlântico, a Administração de Informação de Energia reduziu também a previsão de um excedente para este ano e cortou para metade a perspetiva de um excesso de oferta em 2026, justificando com a perspetiva de diminuição da exportação do Irão e da Venezuela.

A esta hora, o Brent – de referência para o mercado europeu – ainda não consegue voltar a negociar acima da fasquia dos 70 dólares por barril, avançando 0,55% para 69,94 dólares. Por sua vez, o West Texas Intermediate (WTI) - de referência para os EUA – valoriza também 0,62% para 66,66 dólares.

Mas, os analistas alertam para a falta de clareza sobre as políticas comerciais das tarifas de Donald Trump, ao mesmo tempo que as preocupações sobre o crescimento da economia dos EUA continuam em cima da mesa. 

Os conflitos geopolíticos continuam também no centro das atenções dos investidores. A Ucrânia aceitou ontem uma proposta dos EUA para um cessar-fogo de 30 dias com a Rússia. O mercado aguarda por uma resposta de Moscovo.

08h11

China escapa a otimismo asiático após cessar-fogo na Ucrânia. Europa aponta para ganhos

As bolsas asiáticas, à exceção da China, registaram ganhos pela primeira vez em quatro sessões, com os investidores mais otimistas depois do acordo de cessar-fogo de 30 dias entre a Rússia e a Ucrânia e depois de o Presidente dos EUA ter voltado atrás sobre a fragilidade da economia norte-americana.

"Qualquer alívio de todo o ruído geopolítico é uma coisa boa para os mercados neste momento", disse Ken Wong, da Eastspring Investments à Bloomberg. 

"Com o apetite pelo risco em baixa, pode haver espaço para o sentimento de mercado se estabilizar e um salto no curto prazo", escreveu Jun Rong Yeap, da IG Asia Pte. "Qualquer recuperação pode ficar frágil sem um catalisador óbvio", acrescentou. 

Donald Trump tentou ontem, na Casa Branca, atenuar as preocupações sobre uma possíel recessão na economia dos EUA. "Não vejo nada disso. Acho que este país vai crescer", acrescentando que os mercados "vão subir e vão descer. Mas sabem que mais, temos de reconstruir o nosso país".

O Hang Seng, de Hong Kong, desceu 0,9% e o Shanghai Composite perdeu 0,23%. Em contraciclo, no Japão o Topix ganhou 0,9% enquanto o Nikkei avançou 0,07%. Na Coreia do Sul, o Kospi saltou 1,5%. 

Pela Europa, os futuros apontam para ganhos, com o Euro Stoxx 50 a avançar 1,1%, contagiado pelo otimismo asiático.

Ver comentários
Outras Notícias
Publicidade
C•Studio