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Estado encaixa 250 milhões por ano se ficar no Novo Banco, diz Miranda Sarmento

Quase sem referir a crise política, o ministro das Finanças passou em revista algumas das medidas do Governo na área financeira, destacando a garantia pública e o Novo Banco.

Miguel Baltazar
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Se o Estado ficar no Novo Banco, vai receber dividendos de 200 a 250 milhões de euros por ano, calcula o ministro das Finanças.

Numa conferência sobre o setor financeiro que decorre esta manhã em Lisboa numa iniciativa do Jornal Económico, Miranda Sarmento recordou o fim do Acordo de Capital Contingente, "um passo importante para a estabilidade do sistema financeiro português".

Algo que trouxe, na ótica do governante, vantagens para o estado, incluindo mais 400 milhões de euros que ficaram por usar dos 3,9 mil milhões de euros previstos; a poupança de 100 milhões de euros através do fim da litigância; e os dividendos: "O Estado português enquanto acionista direto e indireto tem 25% do Novo Banco e receberá cerca de 300 milhões de euros de dividendos" – uma referência aos 1,3 mil milhões de euros que a instituição promete distribuir ainda antes da venda ou dispersão em bolsa.

Mais: "se mantiver a posição continuará a receber montantes de 200 a 250 milhões de euros dividendos", atirou.

Numa intervenção em que a queda do Governo foi referida apenas de passagem, o ministro fez questão também de sublinhar a garantia pública de apoio aos jovens na compra da primeira habitação. Uma medida com "milhares de pedidos" que ajudou a resolver o problema de liquidez dos jovens, realçou o ministro.

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