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Clinton lidera sondagens com vantagem de três a quatro pontos
As novas sondagens surgem menos de 24 horas depois de Hillary Clinton ter sido ilibada de suspeitas de crime na utilização de contas de correio electrónico não protegidas enquanto foi secretária de Estado dos EUA.
Quatro novas sondagens, conhecidas na véspera das eleições norte-americanas, dão uma vantagem de entre três a quatro pontos percentuais à candidata democrata Hillary Clinton, face ao candidato republicano Donald Trump.
O inquérito final da Bloomberg Politics-Selzer & Co, do Washington Post/ABC e da CBS, divulgados esta segunda-feira, 7 de Novembro, dão conta de uma vantagem de três pontos percentuais. De acordo com o estudo de opinião da Bloomberg, Hillary Clinton obtém 44% das intenções de voto contra 41% de Donald Trump.
O do Washington Post/ABC atribui 47% a Clinton e 43% a Trump, com Hillary a perder um ponto em relação à última sondagem. O da CBS coloca Hillary com 45% e Trump com 41%. E o da televisão Fox também dá quatro pontos de diferença: 48% para Hillary e 44% para Trump.
Os resultados das sondagens espelham também as intenções de votos em outros dois candidatos: o libertário Gary Johnson (com 4%) e Jill Stein, dos Verdes, com 2%, em ambas as sondagens. A vantagem na sondagem da Bloomberg mantém-se quando estes candidatos são extirpados das intenções de voto: 46% para Hillary e 43% para Donald. A margem de erro no estudo da Bloomberg é de 3,5%, de 3% no caso do Washington Post e de 2,5% no caso da Fox.
Nos últimos dias o nome de Clinton vem ganhando vantagem nas sondagens, depois de na semana passada ter chegado a ser ultrapassada por Trump à distância de um ponto percentual.
Será o voto das mulheres, dos cidadãos latinos e dos negros a suportar uma possível chegada de Clinton à Casa Branca, refere a Bloomberg.
A incerteza em torno do resultado precipitou na semana passada as bolsas internacionais para quedas. Na sessão desta segunda-feira, a recuperação é generalizada: sobem mais de 1% na Europa.
Nas últimas 24 horas a campanha da antiga primeira-dama viu o FBI ilibá-la de suspeitas de crime envolvendo a utilização de servidores de correio electrónico não seguros enquanto desempenhou o cargo de secretária de Estado. Esta sondagem - realizada junto de 799 prováveis eleitores - ainda não incorpora desse efeito, uma vez que foi realizada entre sexta-feira passada e a tarde deste domingo.
A agência noticiosa salvaguarda, contudo, que o estudo de opinião cobre uma apreciação generalizada dos candidatos a nível nacional, não reflectindo contudo as realidades estado a estado, onde se definirá o resultado eleitoral, já que cada um deles terá de atingir o "número mágico" dos 270 votos do colégio eleitoral para obter a maioria dos 538 em jogo.
O inquérito da ABC/Washington Post foi realizado junto de 1.653 prováveis eleitores. O da CBS foi feito a 1.753 pessoas entre 2 e 6 de Novembro, com uma margem de erro de três pontos percentuais. E a Fox auscultou 1.295 eleitores.
As eleições nos Estados Unidos estão marcadas para esta terça-feira, 8 de Novembro.
(Notícia actualizada às 12:17 com nova sondagem Washington Post/ABC, às 13:00 com o inquérito da CBS e às 15:13 com a sondagem da Fox)